Com capacidade instalada de até 24,5 megawatts (MW), o projeto passou por extenso processo de análise conduzido por uma equipe técnica multidisciplinar “com ampla experiência em avaliação de impactos ambientais’, segundo o Ibama, iniciado em 2017.
De responsabilidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Norte (SENAI/RN), por meio do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), a instalação ficará a cerca de 20 quilômetros da costa, e prevê a instalação de dois aerogeradores: de 8,5 MW e 16 MW.
A energia gerada será destinada ao consumo interno da subestação para sua autossuficiência energética e a redução do uso de combustíveis fósseis.
A iniciativa visa adaptar as tecnologias offshore às condições ambientais brasileiras, promover inovação no setor elétrico, qualificar mão de obra local e impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região.
A emissão da licença prévia atesta a viabilidade ambiental do projeto em sua fase de planejamento, condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo Ibama para as próximas etapas do licenciamento.
A licença também prevê o monitoramento de fauna, ruídos subaquáticos, comunicação social, qualificação profissional, entre outras providências para garantir a sustentabilidade do empreendimento.
De acordo com o instituto, a iniciativa servirá para aperfeiçoar esse tipo de estudo e fiscalização de projetos eólicos offshore, que devem aumentar no país.
As condições climáticas favoráveis impulsionaram a expansão da infraestrutura de parques eólicos, especialmente na região Nordeste, que tem sido a principal responsável pelo crescimento no Brasil, segundo informações da pasta.
Cerca de 90,14% da potência instalada em 2024 é proveniente das fontes solar fotovoltaica (51,18%) e eólica (38,96%).
Entre as 281 novas usinas implantadas no ano, estão 136 solares fotovoltaicas (5.272,99 Megawatts), 114 eólicas (4.013,90 MW), 21 termelétricas (961,95 MW), 8 pequenas usinas hidrelétricas (49,80 MW) e 2 usinas geradoras hidrelétricas (4,60 MW).
Fonte: sputniknewsbrasil