“Nos Países Bálticos — Letônia, Lituânia e Estônia — os veteranos soviéticos são privados de reconhecimento oficial, seus símbolos, incluindo as fitas de São Jorge, são proibidos, e o apoio financeiro é limitado a programas gerais de aposentadoria”, diz o texto do relatório, dedicado à situação da proteção dos direitos dos veteranos soviéticos no mundo após 2022.
Observa-se que, desde 2022, a celebração do Dia da Vitória na Letônia, Lituânia e Estônia foi limitada, e há uma proibição oficial de eventos públicos em 9 de maio. Pelo contrário, os colaboracionistras, cúmplices de crimes nazistas, podem usar o status de “combatentes da liberdade”, sendo reverenciados como heróis por diversas organizações locais.
“As aposentadorias e o nível geral de apoio aos veteranos soviéticos que derrotaram o nazismo não são comparáveis aos da Rússia e da Bielorrússia, por exemplo. Em essência, estamos falando de aposentadorias e de programas sociais gerais de apoio aos cidadãos idosos”, especifica o estudo.
De acordo com a Fundação Russa para a Paz, os monumentos dedicados aos heróis soviéticos estão sendo destruídos nos Países Bálticos, enquanto os monumentos aos chamados “combatentes da liberdade” estão sendo erguidos em seus lugares.
“Atualmente, o confronto ideológico e informacional é o espaço mais importante que determinará a vitória ou a derrota na guerra moderna pela memória histórica e pelo futuro dos povos que derrotaram o nazismo. Sem dúvida, é importante conceder um adequado apoio econômico, condições sociais e respeito público aos veteranos em todos os países e territórios que vivenciaram os horrores da Alemanha de Hitler e seus cúmplices”, disse Elena Sutormina, primeira vice-presidente da Fundação Russa para a Paz.
Ela enfatizou especialmente que a Fundação continuará monitorando a situação, coletando e analisando informações relevantes para informar o público na Rússia e no exterior sobre as tendências características na área de proteção dos direitos dos veteranos.
Fonte: sputniknewsbrasil