Mesmo com o avanço do câmbio automático na preferência do consumidor brasileiro, carros equipados com caixas manuais ainda têm público fiel no mercado. Modelos do tipo são procurados por motoristas que curtem um estilo de direção mais direto e não abrem mão da tradicional troca de marchas. No mercado de usados e seminovos, opções do tipo são encontradas com facilidade e atendem aos mais diferentes gostos e bolsos.
Pensando em quem está buscando fazer a melhor escolha, Autoesporte pesquisou e reuniu cinco modelos legais com câmbio manual para comprar por até R$ 50 mil. Os preços foram consultados na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base nos valores do mês de junho. A lista reúne veículos fabricados entre 2011 e 2016, de diferentes marcas e nas carrocerias hatch compacto, hatch médio, SUV compacto e sedã médio.
Desenhado por Giorgetto Giugiaro e considerado um dos Fiat mais bonitos de seu tempo, o Punto dispõe de ampla gama de versões à venda no mercado de usados. Entre as opções com câmbio manual, a variante Blackmotion oferece visual agressivo e incrementado com rodas de liga leve de 16 polegadas, pacote aerodinâmico, faróis com máscara negra e outros.
Entre os equipamentos, destaque para CD player com MP3 integrado ao painel, volante revestido de couro, airbag duplo, ABS e sensor de estacionamento. Algumas unidades podem contar com teto solar panorâmico e airbags laterais, que eram opcionais na época. Sob o capô, o motor E.torQ 1.8 16V rende até 132 cv e torque máximo de 18,9 kgfm, associado ao câmbio manual de cinco marchas. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 9,6 segundos.
Representante da Ford nos tempos áureos do mercado de hatchbacks médios no Brasil, o Focus também é uma ótima opção para quem procura um carro com câmbio manual de até R$ 50 mil. O modelo sempre foi referência em dirigibilidade na categoria, entregando conforto e estabilidade acima da média. Unidades 2015 da versão SE têm suspensão traseira independente multilink, quatro airbags, tela de 4,2 polegadas no painel, rodas de 16 polegadas, bancos de couro, entre outros.
Sob o capô, o conhecido motor 1.6 TiVCT Sigma, com duplo comando de válvulas independente e variável, entrega até 135 cv de potência e 17,3 kgfm de torque, entregando aceleração de 0 a 100 km/h em 11,4 segundos e velocidade máxima de 190 km/h. O câmbio manual tem cinco marchas e casa bem com o propulsor.
No segmento de compactos, o Chevrolet Onix também figura como opção interessante para quem busca um hatch manual. A versão Effect se diferencia por contar com visual incrementado com adesivos, spoiler dianteiro, saias laterais, aerofólio, teto com pintura em preto brilhante, rodas escurecidas e decalques coloridos no capô.
Na lista de equipamentos, destaque para ar-condicionado, direção hidráulica, banco do motorista com regulagem de altura, travas e vidros elétricos dianteiros com comando na chave, freios ABS com EBD e airbag duplo.
O motor 1.4 da Família I da General Motors, amplamente conhecido do mercado, entrega até 106 cv de potência e 13,9 kgfm de torque, sempre associado ao câmbio manual de cinco marchas. A Chevrolet divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 10,4 segundos e máxima de 180 km/h.
Para quem busca um SUV com câmbio manual, o Renault Duster pode ser uma boa alternativa. O modelo oferece atributos como espaço, versatilidade e robustez, sendo capaz de enfrentar a buraqueira do dia a dia com altura do solo de 21 cm e ângulos de entrada e saída de 30º e 35º. Entre os equipamentos, dispõe de ar-condicionado, vidros e travas com elétricos, direção hidráulica, banco do motorista com ajuste de altura e até capô sustentado por mola a gás
A versão Dynamique com motor 2.0 entrega até 142 cv de potência e 20,9 kgfm de torque, com câmbio manual de seis marchas. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos e máxima de 180 km/h. No porta-malas, o SUV leva até 475 litros.
Já se a intenção do comprador for um sedã médio com câmbio manual, a indicação é o Toyota Corolla. A versão XLi 2011 oferece equipamentos como ar-condicionado, airbags frontais e freios ABS — que não eram itens obrigatórios na época —, além de volante multifuncional, computador de bordo, sistema de som, vidros e travas com comandos elétricos e mais.
Sob o capô, o conhecido motor 1.8 VVT-i da Toyota tem potência de 136 cv com etanol e 132 cv com gasolina, além de 17,5/17,3 kgfm de torque. O consumo médio é de 7 km/l na cidade e 9 km/l na estrada com etanol, além de 10 km/l e 13 km/l com gasolina. O câmbio manual tem cinco marchas. Entre os atributos do carro, destaque para o porta-malas de 470 litros (um dos maiores da categoria).
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Fonte: direitonews