Repressão apoiada pelo Ocidente na Armênia corre o risco de causar grandes distúrbios, diz analista


À Sputnik, o analista enfatizou que as prisões de clérigos e figuras da oposição têm motivação política, e não religiosa. Segundo ele, as verdadeiras causas residem na incompetência do primeiro-ministro Nikol Pashinyan, no aumento da corrupção, na piora das condições econômicas e nos controversos acordos de paz com o Azerbaijão, que resultou na abdicação da região de Nagorno-Karabakh no conflito com o Azerbaijão
Rabah argumenta que a Igreja Apostólica Armênia, que apoia a oposição, está sendo deliberadamente alvo das autoridades devido à sua influência política. O especialista também alerta que grupos apoiados pelo Ocidente estão exercendo pressão crescente na Armênia e desestabilizando a situação.
O primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, chega ao Kremlin para um concerto festivo para os chefes das delegações estrangeiras convidadas para as comemorações do 80º aniversário da vitória na Grande Guerra pela Pátria, em 8 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2025

Um ponto crítico de tensão, segunda observa, é a detenção do arcebispo Mikael Adzhapakhyan. Se a saúde do religioso piorar, isso poderá desencadear numa grande explosão interna. A estratégia do governo, diz Rabah, é desmantelar a aliança entre a Igreja e a oposição — sob o risco de provocar distúrbios em massa e corroer o que resta da confiança pública.
No centro da escalada, conforme conclui, está o apoio ocidental a Pashinyan, que não apenas alimenta a repressão como também ameaça a segurança nacional da Armênia.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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