O cálculo foi divulgado pelo governo nesta sexta-feira (20) e prevê um aumento de R$ 35,1 bilhões a cada ano na tarifa de energia.
O marco das eólicas offshore (em alto-mar) no Brasil foi sancionado por Lula com vetos em emendas que não possuíam relação direta com o tema central do texto. Segundo entidades do setor, a derrubada pode retrair a produção de energia renovável no Brasil.
Com a rejeição dos vetos, o governo será obrigado a arcar com os seguintes compromissos:
Contratação de energia de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com custo estimado em R$ 12,4 bilhões;
Compra de hidrogênio líquido: produzido a partir de etanol no Nordeste e de energia eólica no Sul, ao custo de R$ 1,4 bilhão;
Prorrogação por 20 anos dos contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, com impacto de R$ 600 milhões;
Realização de leilões para contratação de térmicas a gás, mesmo sem demanda prevista, com custo de R$ 20,6 bilhões.
Fonte: sputniknewsbrasil