A prisão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, dando como justificativa o descumprimento de medidas cautelares.
O ex-assessor de Bolsonaro, segundo a Folha de S.Paulo, trocou mensagens e áudios com o tenente-coronel Mauro Cid sobre a deleção premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência da República. As provas das conversas foram enviadas ao STF pelo advogado de Câmara, Luiz Eduardo Kuntz.
Conforme o g1, o ministro teria dito ainda que o comportamento de Câmara revela “completo desprezo por esta Suprema Corte e pelo Poder Judiciário”.
O ministro determinou também a abertura de um inquérito contra o ex-assessor de Bolsonaro e seu advogado, por tentativa de obstrução da investigação.
De acordo com o despacho, “a tentativa, por meio de seu advogado, de obter informações então sigilosas do acordo de colaboração premiada de Mauro César Barbosa Cid indicam o perigo gerado pelo estado de liberdade do réu Marcelo Costa Câmara, em tentativa de embaraço às investigações”, argumentou.
Fonte: sputniknewsbrasil