Toyota Corolla Hybrid é o híbrido de melhor custo no Brasil em 2025


Após ser eleito o sedã médio de melhor custo no Brasil em 2025 pelo Qual Comprar de Autoesporte, é a vez do modelo da marca japonesa faturar outro título neste Superguia. Desta vez, de veículo híbrido de melhor custo no país. Equipado com motor 1.8 unido a um propulsor elétrico, a versão eletrificada entrega até 122 cv de potência e um conjunto híbrido flex que possibilita consumo de até 17,5 km/l com gasolina.

Para vencer outros nove rivais de mercado, foram analisados critérios como preço, custo de manutenção, seguro e equipamentos, como esclarece o regulamento. Esta é apenas uma das 20 categorias da edição 2025 do Qual Comprar, que analisou mais de 180 veículos.

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Por fim, é importante dizer, que a categoria “Híbrido de Melhor Custo” engloba modelos com preços de até R$ 250 mil. Além disso, não importa o tipo de sistema híbrido aliado ao motor a combustão, desde que este tracione as rodas sozinho.

O modelo celebra o bi no Qual Comprar 2025 com sua configuração híbrida, confirmando a qualidade de construção e a boa reputação do pós-venda da marca também entre os híbridos. O seguro já foi mais barato e é o ponto fraco do sedã. Fora isso, a cesta de peças é, disparada, a mais barata da categoria, ao lado da do parente Corolla Cross Hybrid, e o pacote de manutenções só perde para o do Tiggo 7. Para completar, ainda ganhou garantia estendida de até 10 anos.

Lançado em 2019, o Corolla carrega o primeiro conjunto mecânico híbrido flex do mundo, que une um motor 1.8 a outro elétrico — que gera modestos 122 cv, porém garante excelentes médias de consumo na cidade, chegando a 17,5 km/l com gasolina. A única versão disponível é a Altis Hybrid Premium, que tem pacote de dispositivos de auxílio à condução, central multimídia com tela de 10” e conexão wireless para celulares, faróis e lanternas full LED, entre outros itens.

Ponto positivo: Conforto, liquidez na revenda;
Ponto negativo: Desempenho fraco e seguro caro.

A BYD mirou o Corolla ao lançar o King no ano passado. O sedã chinês foi posicionado com preço abaixo do rival, com custo de peças próximo, mas revisões mais caras. Além disso, a garantia é menor e exige atenção às letras pequenas. O modelo se vale de um conjunto bem mais esperto, com um motor 1.5 a gasolina e outro elétrico. São 209 cv na versão GL, recomendada, e 235 cv na GS. Tem painel digital, carregador por indução, multimídia com espelhamento sem fio e teto solar, só que não oferece itens avançados de ADAS.

Cotado para ser montado no Brasil quando a fábrica da BYD de Camaçari (BA) começar a operar, o SUV tem como alvo aqui o Corolla Cross. Oferecido em duas versões, leva a vantagem de ser plug-in e ter conjunto híbrido (1.5 turbo + elétrico) com potência combinada de até 235 cv. Também agradam a posição de dirigir e o avantajado porta-malas. É outro modelo da marca chinesa que deve itens de auxílio à condução. Comparado ao SUV da Toyota, tem custos de peças e seguro competitivos, mas perde em revisões e desvalorização.

O primeiro híbrido da marca lançado no Brasil acaba de ter o visual atualizado, inspirado no Song Plus Premium. Ficou R$ 5 mil mais caro, mas reforçou a lista de equipamentos com head-up display e som premium. O conjunto liderado pelo motor 1.5 aspirado não mudou e segue com 235 cv combinados. O seguro pode não ser dos mais baratos, mas a cesta de peças e as revisões do SUV chinês estão dentro do aceitável para seu segmento e proposta. Vale ficar de olho na desvalorização, uma das maiores da categoria.

A Caoa segue agressiva nos preços, com redução de R$ 20 mil na etiqueta do Tiggo 7. O sistema plug-in chegou ao SUV médio no começo deste ano com bons argumentos. A autonomia em modo elétrico é de 63 km e o conjunto é o mesmo do Tiggo 8: 1.5 turbo a gasolina e dois elétricos com potência e torque combinados de 317 cv e 56,6 kgfm. Bem equipado, tem painel digital, bancos com ajustes elétricos, aquecimento e resfriamento. As revisões são mais baratas do que as de seus adversários chineses, mas a cesta de peças, não.

A picape intermediária entrega ótima dirigibilidade e passará em breve por uma reestilização. Mescla o velho motor 2.5 a gasolina aspirado de ciclo Atkinson a um elétrico para dispor de 194 cv. Leva vantagem de ser a única eletrificada no segmento dominado pela Toro, mas os pacotes de custos de peças e manutenção são dos mais caros da categoria. Além de uma boa caçamba com fechamento elétrico, tem alerta de colisão com frenagem autônoma, cinco modos de condução, câmera de ré e ar-condicionado dual zone.

A linha 2025 trouxe mudanças discretíssimas no design interno e externo. No recheio, o modelo ganhou sensor de farol alto e função de travamento automático das portas quando a chave presencial se distancia do carro. A cesta de peças e as revisões são mais caras que as dos principais concorrentes da categoria, porém o seguro está na média. São três versões: HEV2, híbrida plena de 243 cv; PHEV19, com um motor elétrico (326 cv) e bateria de 19 kWh; e PHEV34, com dois motores elétricos e 393 cv. Recomendamos a intermediária.

O SUV híbrido plug-in da fabricante pertencente ao Grupo Chery chega sob o estigma de marca desconhecida e com rede de concessionárias ainda incipiente. Para complicar, começa com cesta de peças e revisões com preços lá no teto. No entanto, tenta compensar com um conjunto híbrido plug-in que reúne o 1.5 turbinado, o motor elétrico dianteiro e o câmbio de dupla embreagem e sete marchas para disponibilizar 339 cv e 52 kgfm. A autonomia total pode passar dos 1.000 km.

O SUV compacto se destaca pelo consumo eficiente, com médias de até 19,8 km/l na cidade, fruto do trabalho do bem acertado motor 1.6 Kappa (aquele mesmo, do Hyundai HB20) com o elétrico. Com transmissão de dupla embreagem e sete marchas, tem 141 cv de potência combinada. As revisões e a desvalorização ficam no limite do razoável, mas a cesta de peças destoa demais da média da categoria. O pacote ADAS é bacana, com ACC, frenagem autônoma de emergência e assistente de permanência em faixa, entre outros itens.

O SUV médio cresceu em vendas, mas a opção híbrida do Corolla Cross sentiu o baque da chegada dos chineses. Na atualização de 2024, teve seus itens de assistência semiautônoma aprimorados e finalmente ganhou freio de estacionamento eletrônico. O motor 1.8 flex e o propulsor elétrico mantêm a tradição pacata, com 122 cv, todavia com consumo de 17,7 km/l na cidade, com gasolina. A carta na manga está no pós-venda: peças e manutenção mais baratas da categoria e baixa desvalorização.

O Inmetro é o órgão responsável por homologar muitas coisas em um carro. O consumo é uma delas. Para isso, criou o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), que segue um mesmo ciclo para todos os veículos. Porém, no caso dos híbridos plug-in, o teste é dividido em duas fases, que, infelizmente, não representam a realidade. Isso porque a primeira etapa é feita com a bateria cheia. Além do consumo, que retrata um número normalmente muito bom, é aferida a autonomia em modo elétrico. Depois, com a bateria vazia, o teste é repetido apenas com o motor a combustão. Logo, são apuradas as melhores e as piores condições de uso, mas não o consumo na vida real.

Híbridos combinam motores a combustão e elétricos para oferecer maior eficiência e menor consumo. Apesar da promessa de economia, essa tecnologia pode impactar os custos de manutenção do veículo. Comparamos preços de revisões de quatro híbridos com suas versões a combustão. Em três deles, os serviços ficaram mais caros. Clique aqui para conferir a reportagem completa.

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Fonte: direitonews

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