Durante seu pronunciamento, o chefe da pasta também fez um alerta direto aos Estados Unidos e a Israel: caso qualquer um dos dois opte por atacar o Irã, haverá retaliação imediata contra bases militares e Forças Armadas inimigas.
“O novo míssil foi desenvolvido com base nas experiências das operações ‘Promessa Verdadeira 1’ e ‘Promessa Verdadeira 2’. Ele é capaz de atingir alvos com extrema precisão, sem margem de erro e sem depender de sistemas de navegação por GPS”, afirmou Nasirzade, conforme divulgado pela agência estatal IRIB.
4 de maio, 16:36
No fim de março, a agência Fars divulgou imagens de uma nova “cidade de mísseis” pertencente à força aeroespacial da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC), localizada em um complexo subterrâneo que se estende por dezenas de quilômetros. O local, descrito como “um entre centenas”, abriga milhares de mísseis de combustível sólido e líquido — entre eles os modelos Kheibar Shekan, Ghadr-H, Sejjil, Emad, Haj Qasem, além de mísseis de cruzeiro e ogivas explosivas.
Em 2024, o Irã lançou mísseis contra Israel em duas ocasiões distintas — algo inédito na história. A primeira ofensiva, batizada de “Promessa Verdadeira”, ocorreu em 14 de abril como resposta ao bombardeio israelense contra o consulado iraniano em Damasco. Dias depois, na madrugada de 19 de abril, Israel teria respondido com um ataque “limitado” a alvos em solo iraniano, segundo a imprensa dos EUA.
Já em 1º de outubro, Teerã voltou a lançar uma ofensiva em larga escala contra Israel, classificando a ação como legítima defesa. Segundo autoridades iranianas, o ataque foi uma retaliação pela morte do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh — ambos falecidos durante visitas a Teerã em circunstâncias que o Irã atribui a Israel. Pela primeira vez, Israel assumiu oficialmente a responsabilidade por um ataque direto ao território iraniano.
Fonte: sputniknewsbrasil
