Da culinária às novelas: 5 paixões compartilhadas por Rússia e Brasil

Para celebrar a data, a Sputnik Brasil lista curiosidades da relação entre Rússia e Brasil que conectam os dois países parceiros no BRICS.

Assim como os brasileiros, os russos cultivam o gosto por telenovelas, e muitas produções brasileiras fizeram sucesso na Rússia, como “Mulheres de areia” e “O clone”.

A paixão pelas novelas brasileiras é tamanha que levou a um episódio inusitado: a novela “Escrava Isaura”, gravada entre 1976 e 1977 e transmitida em 1980 na Rússia, durante o governo de Mikhail Gorbachev, causou tanto impacto que no dia da exibição do último capítulo o parlamento da Federação da Rússia encerrou a sessão mais cedo para que todos pudessem assistir.

Os russos são tão apaixonados por futebol quanto os brasileiros. Entre os times mais populares do país estão CSKA Moscow e Zenit. Ambos os países já foram sede da Copa do Mundo. O Brasil sediou o evento em 2014, e a Rússia em 2018.

Um dos pratos amados por brasileiros, o estrogonofe tem origem russa. O nome do prato deriva de Stroganov, nome de uma influente família russa que viveu no século XVI. Não se sabe, no entanto, qual membro da família foi responsável pelo prato.

No Brasil o estrogonofe se popularizou nas décadas e 1960 e 1970, considerado um prato elegante para oferecer a visitas em jantares. Porém, o creme azedo da receita original foi substituído no Brasil pelo creme de leite.

Tanto no Brasil como na Rússia a religião cristã é majoritária. No Brasil, segundo dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre católicos e evangélicos, os cristãos são 86,8% da população, o que corresponde a cerca de 183 milhões dos 211,1 habitantes do país. Na Rússia, os cristãos correspondem a 82,2% da população, cerca de 118 milhões dos 144 milhões de habitantes do país.

O Balé de Bolshoi é uma das principais joias da cultura russa, e o Brasil tem a única escola do Bolshoi fora da Rússia. Ela fica em Joinville, Santa Catarina, e foi inaugurada em 2000, em parceria entre os governos brasileiro e russo.

Anualmente, a instituição atrai bailarinos, coreógrafos e amantes da dança de várias partes do mundo para uma celebração, tornando-se sede do maior festival de dança do mundo.