Hyundai HB20 é o hatch compacto de melhor custo no Brasil em 2025


O Hyundai HB20 foi eleito o hatch compacto de melhor custo do país em 2025, segundo o Superguia Qual Comprar de Autoesporte. Oferecendo configurações com motor 1.0 aspirado de 80 cv com câmbio manual ou propulsor turbo de 120 cv aliado à caixa automática de seis marchas, o modelo se sobressai frente aos rivais por ter baixa desvalorização, garantia de fábrica de cinco anos e bom custo-benefício das revisões e da cesta de peças — esta última, a segunda mais barata de todo o segmento.

Vale dizer que esta é apenas uma das 20 categorias da edição 2025 do Superguia. Para definir os ganhadores de cada uma delas, entre os mais de 180 veículos analisados, os principais critérios de avaliação foram preço, custo de manutenção, seguro e equipamentos, como esclarece nosso regulamento.

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HB20 comemora o tricampeonato na categoria Hatch Compacto. Isso porque mantém suas virtudes para se destacar no segmento, como revisões mais baratas entre os rivais e cesta de peças com preço competitivo — só atrás do Renault Kwid.

Além disso, tem garantia de fábrica de cinco anos e desvalorização comedida. E até o seguro, que era uma questão por causa das apólices caras, melhorou. Conta ainda com o custo/benefício agressivo tradicional da (agora) enxuta linha do hatch da marca coreana.

São quatro versões que já saem da fábrica de Piracicaba (SP) com seis airbags, câmera de ré, faróis com acendimento automático e central multimídia. E duas opções de motores que se destacam pela eficiência e pelo desempenho até surpreendente em determinadas situações: 1.0 aspirado de 80 cv com câmbio manual e turbo de 120 cv com caixa automática de seis marchas. A indicada Limited MT agrega painel parcialmente digital e chave presencial com partida do motor por botão.

Ponto positivo: Revisões mais baratas da categoria, cesta de peças com preços competitivos e custo/benefício vantajoso;
Ponto negativo: Acabamento interno ainda deixa a desejar, assim como o posicionamento das setas traseiras e da luz de ré.

Sem mudanças desde o lançamento da segunda geração, o ex-líder de mercado sente o peso da mesmice. Para complicar, a cesta de peças é a mais cara do segmento. São sete versões, duas com o motor 1.0 aspirado de 82 cv, sempre com transmissão manual de seis marchas, e as outras com o 1.0 turbo de 116 cv e opções MT6 ou AT6. Apesar do custo/benefício atraente da LT manual, as opções mais recheadas passam de R$ 110 mil. O modelo se vale do seguro barato e da ótima liquidez, e a reestilização deve sair neste ano — oxalá.

O hatch tem posicionamento agressivo. Os preços iniciais ficam próximos aos dos subcompactos e só a versão turbo de 130 cv se aproxima dos R$ 100 mil — as demais usam o 1.0 aspirado de 75 cv. Além disso, nessa nova fase, a marca francesa viu que precisava dar um talento no pós-venda.

As revisões estão entre as mais acessíveis e a cesta de peças custa menos que a das coirmãs Fiat e Peugeot. Graças também ao projeto simplificado. Design e acabamento devem em refino e o painel parece uma calculadora Casio dos anos 1980.

O pequenino está entre os carros mais baratos do país e finalmente recebeu controles de tração e de estabilidade — por força da lei, diga-se de passagem. Outra boa notícia é que voltou a usar o motor 1.0 Firefly — aí, por força do Proconve.

No mais, é um modelo racional, com o mínimo para sobreviver dignamente na selva urbana. Destaque para as revisões; já a cesta de peças fica na média. O espaço é o de um subcompacto, o acabamento é ruim e o acesso à porta traseira requer que você esteja com os exercícios funcionais em dia.

Considerando a linha de entrada da Fiat, o Argo é o que tem o custo/benefício mais interessante. Oferece espaço razoável, desvaloriza pouco e ainda tem cesta de peças com custo mais baixo do que o da maioria dos rivais.

As revisões ficam dentro da média. As opções de entrada usam o 1.0 de 75 cv, mas o 1.3 de 107 cv com o câmbio CVT é um dos melhores casamentos entre motor e transmissão do momento — inclusive, um dos motivos para sugerirmos a Drive 1.3. Mesmo assim, ela ainda deve equipamentos interessantes.

O modelo carrega a imagem de valor agregado da marca japonesa e sua confiança mecânica. Além disso, na categoria é o que melhor agrega conforto no rodar (embalado pelo motor 1.5 de 126 cv) e uma cabine aconchegante.

O problema é que a Honda não desce do salto com o City. O preço do compacto começa em R$ 117.500 — com pouca margem para pechinchar na concessionária. Ele tem, ainda, uma das cestas de peças mais caras, e as revisões também são “salgadas” diante das dos rivais.

O carro tem, disparado, o desenho mais ousado, arrojado e original do segmento. Além disso, recebe um acerto mais “esportivo” e uma posição de dirigir que evoca isso. E melhorou muito seu custo/benefício com a chegada do motor Firefly 1.0, que equipa a versão que sugerimos, Style.

A configuração oferece ar-condicionado digital, multimídia com espelhamento de celular sem fio e teto solar. Mas beleza não põe mesa: o 208 tem peças caras, assim como o pacote de revisões. Espaço interno e porta-malas também deixam a desejar.

Além de ser um dos carros mais baratos do país, o Kwid é um dos mais econômicos. Ganhou nova versão e alguns equipamentos na linha 2026 e mantém o motor 1.0 de 71 cv. O apelo racional da linha ganha coro com o menor custo da cesta de peças na categoria; e os preços das revisões também são acessíveis.

Os equipamentos são os esperados para o segmento. A versão sugerida, Intense, recebe multimídia com tela de 8 polegadas, câmera de ré e retrovisores elétricos. A desvalorização fica acima da média no segmento.

Entre os hatches, o Polo é aquele que passa mais imagem de robustez. Mesmo com o 1.0 aspirado de 84 cv, se sobressai pelo ajuste mais firme da carroceria, além de suspensão, pedais e volante, ainda que seja um dos carros mais lentos do Brasil.

Nas opções 1.0 turbo de 116 cv, o hatch fica divertido. É o carro mais vendido no país, apesar dos preços acima de R$ 95 mil — mesmo na franciscana versão Track. A cesta de peças é competitiva, mas as revisões depõem contra, assim como o acabamento interno do compacto.

Preços de carros nos sites e nas lojas costumam ter diferenças consideráveis. Logo, surge o questionamento: as concessionárias sempre vendem veículos com descontos? Autoesporte esclarece. O valor do carro indicado no site é o chamado preço público sugerido, como contextualiza Raphael Galante, gerente da Oikonomia Consultoria Automotiva. “O preço que a gente chama de ‘cheio’ é o preço público sugerido, que é o preço da base de cálculo de todo e qualquer imposto que o carro tem”, explica o especialista.

Isso significa que o preço sugerido é uma base que a fabricante define para que o valor da venda possa cobrir impostos, custo de produção e margem de lucro. Quando há bônus, essas taxas não diminuem e os custos são arcados pela fabricante. “Então, quando a marca dá desconto sai no prejuízo?”, aposto que você está se perguntando. A resposta é não. Não é possível antecipar imprevistos econômicos, mas os bônus são sempre calculados e aplicados estrategicamente.

O preço do carro pode cair de acordo com a demanda. E se um modelo está para mudar ou sair de linha, também pode receber promoções e descontos.

Como quase todas as perguntas relacionadas a finanças, a resposta é depende. Existem algumas condições que podem fazer o financiamento ser mais vantajoso do que o pagamento à vista. Entre elas, o desejo do comprador de manter alguma liquidez. Isto é, em vez de mobilizar o dinheiro, mantê-lo aplicado (ou guardado) para usar em oportunidades de investimento que possuem retorno consistentemente maior do que as taxas de juros do financiamento. Tudo isso considerando, claro, os impostos e riscos envolvidos na modalidade.

Outra ocasião em que o pagamento financiado apresenta-se mais vantajoso é quando há alta inflação projetada. Quando a inflação aumenta, o dinheiro perde valor ao longo do tempo, o que se reflete no valor real da dívida, que também diminui. Trata-se de uma questão estratégica. Em casos de carros para empresas, a depender do regime fiscal e tributário da organização, podem existir incentivos fiscais que tornam o financiamento mais vantajoso. Tudo, no fim das contas, depende de fazer boas pesquisas e contas antes de fechar negócio.

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Fonte: direitonews

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