Fraudes no INSS: PF rastreia R$ 100 milhões e aponta lavagem em seis empresas ligadas à Conafer


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As investigações da Polícia Federal (PF) apontam que ao menos seis empresas vinculadas aos alvos da operação desta quarta-feira (14) apresentam fortes indícios de lavagem de dinheiro no esquema de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a Cícero Marcelino, Ingrid Pikinskeni e Carlos Roberto Lopes, todos com vínculos com a Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil), uma das entidades sob investigação.

Segundo o relatório da PF, Carlos Roberto Lopes era o presidente da Conafer, e Cícero Marcelino atuava como assessor da instituição, enquanto Ingrid Pikinskeni é companheira de Cícero. As investigações revelaram que a Conafer recebeu mais de R$ 100 milhões do Fundo do Regime Geral de Previdência Social. Desse montante, R$ 812 mil foram repassados ao presidente da entidade, que, por sua vez, teria enviado os valores a Cícero, Ingrid e a empresas do casal.

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Um ponto que levantou suspeitas é a movimentação financeira de Ingrid Pikinskeni. Documentos fiscais indicam que ela devolveu mais de R$ 746 mil a Carlos Roberto após receber R$ 474,6 mil, levantando questionamentos sobre a origem e o propósito desses repasses. Além disso, a PF aponta que a renda mensal declarada de Lopes, de R$ 40 mil, é incompatível com o volume de recursos movimentados.

Os investigadores destacaram que a Conafer realizava cobranças de pequenos valores diretamente da contribuição social de seus associados, mas os recursos eram posteriormente direcionados a Cícero Marcelino, caracterizando uma movimentação financeira superior ao perfil declarado.

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No caso de Cícero Marcelino, a investigação identificou o recebimento de R$ 291,5 mil oriundos de Lopes, além de um alto volume de transações com empresas nas quais ele possui participação e movimentações elevadas com empresas ligadas a Ingrid.

Repasses Suspeitos:

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A investigação detalha repasses considerados suspeitos envolvendo empresas de propriedade de Marcelino ou Ingrid. Uma empresa do casal, que atua na organização de eventos, recebeu R$ 27 milhões da Conafer e outros R$ 600 mil de uma organização ligada a Ingrid, repassando posteriormente grandes quantias ao próprio Cícero ou a outros negócios do casal.

O relatório da PF aponta que a movimentação de recursos de volta ao remetente sugere um possível ciclo de lavagem de dinheiro, com o objetivo de camuflar a verdadeira origem dos valores. Outra empresa investigada recebeu R$ 107 milhões da Conafer e R$ 2,6 milhões de outra entidade vinculada a Ingrid, com parte desses valores também sendo repassada para empresas controladas pelo casal.

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O COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou diversos indícios de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, como volume movimentado acima do faturamento declarado, enquadramento fiscal incompatível com a movimentação e velocidade incomum nas transações financeiras.

O relatório de inteligência financeira concluiu que há indícios e elementos relevantes para sustentar a investigação, apontando para uma “rede complexa de fluxos financeiros suspeitos, indicando possíveis práticas de lavagem de dinheiro e desvio de recursos” através de entidades e empresas controladas por indivíduos ligados à Conafer e ao esquema.

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Fonte: gazetabrasil

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