Chevrolet suspende produção do Tracker à espera por facelift no Brasil


A Chevrolet irá suspender as atividades de sua fábrica em Alvear, na Argentina, por períodos pré-determinados no mês de maio. A unidade produz unidades do Tracker não só para o mercado local, mas também para complementar a demanda do Brasil. A General Motors, inclusive, alegou que as pausas programadas são para adequar o volume de exportações para o nosso país.

Embora a montadora diga, oficialmente, que o motivo das paradas (que irão ocorrer nas sextas-feiras do mês e nos dias 28 e 29) é o controle dos embarques para o Brasil, há outro ponto pertinente para a pisada no freio. A Chevrolet prepara facelift do modelo ainda para este ano. Com a renovação visual teremos ainda conjunto híbrido flex no pacote. Este será o primeiro carro da marca com a tecnologia à venda no país.

Vale frisar que os Tracker produzidos em Alvear e exportados para o Brasil servem apenas para garantir que a General Motors tenha estoque suficiente do produto em nosso país. Portanto, com a reestilização prestes a ser lançada não há tanto sentido em enviar mais unidades para cá.

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A própria imprensa local diz que a própria GM não acredita que a fábrica argentina se sustenta com esse tipo de prática — enviar modelos pontuais para mercados externos a fim de sustentar volume. Não à toa, a companhia estuda a produção de novo modelo na unidade já faz algum tempo.

Por lá, inclusive, o Tracker tem desempenho até que interessante. Segundo a Siomaa, empresa de inteligência de mercado, no acumulado do ano, o modelo teve 6.415 licenciamentos tal número o coloca entre os mais emplacados no país vizinho. Mesmo assim, pelo tamanho do mercado, a comparação com o Brasil é complicada. Por aqui, 17.914 unidades do utilitário esportivo foram comercializadas até abril.

Uma coisa, no entanto, é certa: o Tracker reestilizado continuará a ser produzido, tal qual o predecessor, na fábrica da General Motors em São Caetano do Sul (SP). Mesmo com novo conjunto híbrido flex de 48V, os motores 1.0 e 1.2 da família CSS continuarão a ser produzidos na unidade de Joinville (SC).

Já dentro dos padrões do Proconve L8, o propulsor 1.0 entrega 121 cv de potência e 18,3 kgfm de torque. (antes eram 116 cv) e o torque subiu de 16,8 kgfm para 18,3 kgfm. O motor 1.2, por sua vez, entrega 141 cv e 22,9 kgfm.

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Fonte: direitonews

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