O objeto retrata o próprio governante do Império Assírio Ashurbanipal, de 699 a 631 a.C., duas divindades e outras figuras, de acordo com uma equipe de arqueólogos da Universidade de Heidelberg, Alemanha.
Além de ser a capital do império, Nínive era também a maior cidade do mundo por cerca de cinco décadas.
O antigo relevo, que foi achado na sala do trono do Palácio Norte do rei Ashurbanipal, é extraordinário não só pelo seu tamanho, mas também pelas cenas retratadas. Foi esculpido em uma laje maciça de pedra com 5,5 m de comprimento e 3 m de altura e pesando aproximadamente 12 toneladas, escreve Sci News.
“Entre as muitas representações em relevo dos palácios assírios que conhecemos, não há retratos das principais divindades”, disse o professor Aaron Schmitt da Universidade de Heidelberg.
© Foto / Universidade de Heidelberg/ SchmittFragmento do relevo descoberto
Fragmento do relevo descoberto
© Foto / Universidade de Heidelberg/SchmittTrabalhos de escavação na antiga cidade de Nínive, no Iraque
Trabalhos de escavação na antiga cidade de Nínive, no Iraque
Fragmento do relevo descoberto
Trabalhos de escavação na antiga cidade de Nínive, no Iraque
“Mostrado no centro do relevo recém-descoberto está o rei Ashurbanipal, o último grande governante do Império Assírio. Ele é ladeado por duas divindades supremas: os deuses Ashur e Ishtar, deusa padroeira de Nínive”, explica o comunicado da universidade.
© Foto / Universidade de Heidelberg/Michael RummelModelo 3D do relevo: os achados são marcados em cinza escuro, a parte cinza claro representa uma reconstrução baseada nos achados. Rei Ashurbanipal é representado no centro, ladeado pelo deus Ashur (esquerda) e Ishtar, deusa padroeira de Nínive (direita). Ambos são acompanhados por um gênio peixe e uma figura de apoio com braços levantados.
Modelo 3D do relevo: os achados são marcados em cinza escuro, a parte cinza claro representa uma reconstrução baseada nos achados. Rei Ashurbanipal é representado no centro, ladeado pelo deus Ashur (esquerda) e Ishtar, deusa padroeira de Nínive (direita). Ambos são acompanhados por um gênio peixe e uma figura de apoio com braços levantados.
“Ambos são acompanhados por um gênio peixe, que concede aos deuses e ao soberano salvação e vida, bem como por uma figura de apoio com os braços levantados, mais provável para ser restaurado como um homem-escorpião”, explicam os cientistas.
Os arqueólogos planejam agora analisar o relevo em detalhes e publicar os resultados em uma revista científica.
Fonte: sputniknewsbrasil