“Parabenizo o presidente Putin e faço votos que a paz prevaleça. Que o povo russo e ucraniano possam viver em paz, pois são países irmãos.”
Na noite de sábado (10), madrugada de domingo (11) na Rússia, Vladimir Putin reiterou a disponibilidade russa de iniciar conversas com o lado ucraniano sem nenhuma pré-condição. Em seu discurso, o presidente russo destacou que todos os cessar-fogos mediados anteriormente foram violados pelo lado ucraniano.
Foi o caso das tentativas de anos passados e das iniciativas unilaterais declaradas pela Rússia neste ano, como durante a Páscoa e durante as celebrações do Dia da Vitória. Além destes, o fim dos ataques à infraestrutura energética mediado pelos Estados Unidos tampouco foi respeitado pelo lado ucraniano.
“Todos nós sabemos que essa guerra poderia ter sido evitada caso o presidente da Ucrânia não se sujeitasse a ser um fantoche. Que as nações possam pensar por si só e não se deixem usar por interesses militares de outro país”, conclui Pinato.
Para sediar as conversas, Pudin escolheu Istambul, na Turquia. A cidade foi palco, no passado, de conversas entre os dois lados logo após o início da operação militar especial em 2022. Na época, contudo, o lado ucraniano abandonou as negociações após ordens das lideranças ocidentais, em especial o primeiro-ministro britânico da época Boris Jonhson.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan disse que a Turquia está pronta para sediar as negociações e que espera que elas proporcionem uma solução permanente para o conflito.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se pronunciou sobre o assunto. Em sua conta no Truth Social ele afirmou que a Ucrânia deveria concordar ‘imediatamente’ com a proposta de Putin, mas duvidou da capacidade de Zelensky de fazê-lo.
Logos após esse anúncio, Zelensky foi às redes e disse que comparecerá presencialmente a mesa de negociações na quinta-feira (15). O governo turco, entrando, afirmou à Sputnik que não foi informado dos planos de Zelensky de visitar o país.
Fonte: sputniknewsbrasil
