F1: Bortoleto fala em grande desgaste dos pneus em Jeddah: “Terminaram na lona”


Gabriel Bortoleto deixou o GP da Arábia Saudita da Fórmula 1 com mais uma chegada na carreira. Neste domingo (20), o piloto teve prova discreta, mas conseguiu cruzar a linha de chegada na 18ª colocação.

O brasileiro largou de 20º no circuito de Jeddah. Durante a prova, chegou a escalar algumas posições usando o pneu duro que calçou ainda na primeira volta durante período de safety-car, mas a medida que a corrida acontecia, seu ritmo foi caindo e encerrou à frente apenas dos pilotos que abandonaram.

Como comparação, seu companheiro Nico Hülkenberg terminou o dia na Arábia Saudita em 16º. Então, depois do encerramento da corrida, Gabriel falou em entrevista à Band que “não importa o resultado. Quer dizer, importa, lógico que quero sempre chegar o mais para frente possível. Sei que para a estratégia que tínhamos hoje estava muito limitado em pneus por conta dos treinos que não fiz, resumindo só tinha um jogo de cada tipo. Larguei de médios, coloquei os duros na primeira volta por conta do acidente e fiz a corrida inteira com aquele pneu.”

“É óbvio que foi difícil manter esse pneu até o final, não tinha balanço perfeito. Faltava bastante frente do carro e aí destruí os pneus dianteiros. Chegou um momento da corrida que consegui trazer o balanço do carro um pouco mais para mim, ficou legal, comecei a recuperar, chegar no pessoal da frente. Mas o pessoal tinha mais pneu, colocaram pneu médio, conseguiram voltar e me passar na pista, o próprio Stroll, Doohan, uma pena”, seguiu.

“Mas era a única coisa que dava para fazer hoje, foi o resultado que conseguimos. Infelizmente, não é o que a gente quer, mas estou feliz com alguns pontos e com certeza serve de aprendizado para quando tivermos mais capacidade de andar lá na frente, essa corrida vai ser muito importante para o meu aprendizado”, emendou.

“É, sempre que começa a corrida, o carro está um pouco mais dianteiro, aí você vai usando um pouco mais da aderência traseira e o carro vai entrando nos eixos. Mas nós começamos muito no extremo, e acho que acabei destruindo um pouco os pneus da frente para tentar manter o ritmo do pessoal da frente e é aquilo, não deu. Se a corrida tivesse sete voltas a menos seria um pouco melhor, mas a corrida tem a distância que tem e não tem com quem reclamar”, pontuou.

“Essas últimas dez voltas foram bem complicadas, tinha muita vibração no pneu, ele estava muito consumado, acho que acabaram quase que na lona para ser bem sincero, e não tinha como ir mais rápido, estava no limite da aderência do pneu”, encerrou.

A temporada 2025 da Fórmula 1 volta com o GP de Miami entre os dias 2 a 4 de maio.

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Fonte: f1mania

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