As numerações presentes nos nomes dos carros da Omoda Jaecoo podem ser confusas para os que ainda não conhecem a marca chinesa. É o caso do Omoda 7 — “irmão” do Jaecoo 7 —, que está confirmado para chegar ao Brasil no segundo semestre de 2025.
O novo SUV híbrido compartilha sua plataforma, conjunto mecânico e outras tecnologias com o Jaecoo 7, lançado no Brasil em abril nas versões Luxury (R$ 229.990) e Prestige (R$ 249.990). Na prática, é como se fossem o mesmo carro, mas com carrocerias — e tecnologias — diferentes.
O que fará os motoristas optarem entre um e outro, dizem os concessionários, são as suas propostas. O Jaecoo 7 tem visual mais conservador, enquanto o Omoda 7 aposta num design futurista, moderno e jovial. Os valores, inclusive, devem ser próximos — e a marca também pode repetir a estratégia de lançar duas versões.
Começando pela mecânica, o Omoda 7 é um SUV híbrido plug-in. Tem motor 1.5 turbo a gasolina, combinado a um propulsor elétrico dianteiro, alimentado pela bateria de íons de lítio de 18,5 kWh. Desenvolve 339 cv de potência e 52 kgfm de torque combinados. Já o câmbio é do tipo DHT (“Dedicated Hybrid Transmission”), com uma marcha e múltiplas variações.
Este é o mesmo conjunto testado por Autoesporte no Jaecoo 7 PHEV, com exceção à bateria (que é de um fornecedor diferente, mas teve sua capacidade preservada). Na ocasião, além de aferir o consumo de 28,5 km/l na cidade, o SUV chinês também acelerou de zero a 100 km/h em 7 segundos, sendo o mais rápido da categoria. A tendência é que o Omoda 7 tenha resultados aproximados.
Outro aspecto que o Omoda 7 deve repetir do irmão Jaecoo é a velocidade de recarga. O SUV lançado no mês passado oferece carregamento rápido em corrente contínua (DC) de até 42 kW, permitindo recuperar de 20% a 80% da bateria em 20 minutos.
O Omoda 7 tem 4,62 m de comprimento, 1,87 m de largura, 1,67 m de altura e 2,70 m de distância entre-eixos. Já o porta-malas tem 550 litros de capacidade considerando o padrão chinês de medida, que vai do assoalho até o teto.
O apelo tecnológico do Omoda 7 fica evidente pelo formato do painel, principalmente por conta da central multimídia deslizante de 15 polegadas. Passando os quatro dedos sobre a tela, é possível “enviá-la” na direção do passageiro dianteiro. Da mesma forma, ao acionar a marcha à ré, a tela retornará à sua posição original para auxiliar o motorista com as câmeras.
Os materiais da cabine combinam couro sintético, borracha, imitação de aço escovado e plástico preto brilhante. Chama atenção o revestimento branco dos bancos, que traz um aspecto mais premium e incrementado ao SUV.
O pacote Brasil ainda não foi divulgado, mas o Omoda 7 pode ter seu valor estimado entre R$ 230 mil e R$ 250 mil. A marca chinesa ainda deve disponibilizar uma configuração mais simples, sem teto solar panorâmico, abertura elétrica da tampa do porta-malas e central multimídia deslizante, para reduzir o seu preço. Por aqui, o modelo será rival do BYD Song Pro, disponível em duas versões com preços a partir de R$ 194.800.
Outros carros inéditos da marca chinesa estão confirmados para o Brasil. É o caso do Omoda 5 HEV, previsto para o segundo semestre, e do Jaecoo 5 HEV, que deve ficar para 2026. Além disso, a marca deve lançar o Jaecoo 8 para concorrer entre os SUVs de sete lugares.
O novo Omoda 3, apresentado como protótipo na China, chegará em 2027 com produção nacional e motor 1.0 turbo. Este será rival de Renault Kardian, Volkswagen Tera, Fiat Pulse e outros SUVs de entrada.
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Fonte: direitonews