Dia do Trabalhador tem atos pelo país e manifestantes protestam contra jornada 6×1 (VÍDEOS, FOTOS)


Até as 09h30, já haviam sido registrados atos em Maceió (Praia da Pajuçara), Salvador (Farol da Barra), Teresina (Ponte Estaiada), Natal (Teatro Alberto Maranhão), Aracaju (bairro Santa Maria), Belém (Praça do Operário) e Belo Horizonte (Praça Sete de Setembro). As mobilizações foram organizadas por diversas centrais sindicais.
Em São Paulo (SP), manifestantes se reuniram na Praça Oswaldo Cruz, na região central, e seguiram em caminhada pela avenida Paulista. O protesto foi convocado pelo movimento Vida Além do Trabalho (VAT), que critica a jornada 6×1 – seis dias de trabalho para um de descanso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia se posicionado contra a jornada 6×1 em pronunciamento feito em rede nacional na véspera.
Presente no ato, o ex-deputado federal José Genoino (PT) defendeu a mobilização popular para pressionar o Congresso Nacional por pautas como a redução da jornada e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda.
Além do VAT, participaram da mobilização movimentos de empregadas domésticas, ambulantes e representantes de partidos políticos. Trabalhadoras domésticas cobraram igualdade no acesso ao seguro-desemprego.
entregadores de aplicativos estenderam faixas de protesto no Viaduto Tutoia, na zona sul da capital, com críticas às condições de trabalho oferecidas por plataformas como Ifood, Rappi, 99 e Uber. “Somos trabalhadores, chega de escravidão moderna“, dizia uma das faixas.
Na avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), a Sputnik Brasil conversou com o jovem operário Vitor Gimenez, de 26 anos, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR).
“O 1º de maio é uma data histórica da classe trabalhadora, do proletariado, é uma data que a gente tem que resgatar pra classe trabalhadora, que muitas vezes tenta se disfarçar como dia do trabalho em abstrato, mas é dia do trabalhador, dia da classe trabalhadora. E a gente tem que retomar a nossa tradição de lutas, e principalmente a luta atual que a gente tem hoje, que é a luta pela redução da jornada de trabalho, a redução de 44 horas semanais para 30 horas semanais numa escala 4 por 3.”
Ele vestia uma jaqueta com o brasão da Força Expedicionária Brasileira (FEB) bordado. Questionado sobre a escolha de vestimenta, ele afirmou que é preciso “sempre lembrar que o que fez o Brasil entrar na Segunda Guerra Mundial contra os nazistas foi uma campanha dos comunistas, foi esse esforço comunista internacional para combater o fascismo”.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Fórmula 1: Piastri espera desafio em Jeddah, apesar de boa fase da McLaren
Próxima Faccionados são presos com drogas, arma e R$ 7,5 mil em bar de cidade turística de MT