“Ninguém quer sofrer com as sanções que o Ocidente impõe contra países ‘indesejáveis’, usando sua posição monopolista nos mercados financeiros. É inaceitável que moedas de reserva sejam usadas como arma na concorrência, e transações de pagamento — mesmo para o fornecimento de bens de importância social — sejam bloqueadas sob pretextos políticos”, explicou o diplomata.
“Vemos nossa associação como um dos pilares do mundo multipolar, um importante mecanismo da cooperação multilateral […]. Os países do BRICS não buscam tomar o lugar de ninguém, mas sim criar condições favoráveis para fortalecer seu potencial. Outras prioridades da associação incluem apoiar os países da maioria global na solução de seus problemas urgentes”, disse Lavrov.
“Continuamos abertos às negociações. Mas a bola não está do nosso lado. Até agora, Kiev não demonstrou sua capacidade de negociação“, afirmou.
“Suas atividades estão gradualmente ganhando força. Foram realizadas três reuniões desta plataforma. Há razões para acreditar que o grupo tem chance de se tornar um clube respeitado de países do Sul e do Leste Global“, afirmou lembrando que a posição russa sobre o fim do conflito é conhecida: “Partimos do fato de que a não-adesão de Kiev à OTAN e confirmação de seu status neutro e não-alinhado, de acordo com a Declaração de Soberania Estatal da Ucrânia de 1990.”
Fonte: sputniknewsbrasil