O pontífice foi internado em 14 de fevereiro, acometido por uma pneumonia bilateral, anemia e queda no número de plaquetas no sangue. Em 23 de março, ele recebeu alta do hospital e apareceu em público pela primeira vez desde sua hospitalização em 6 de abril de 2025.
De acordo com o Vaticano, o papa morreu às 02h35, horário de Brasília.
Problemas de saúde
No dia 14 de fevereiro, ele foi internado no hospital Gemelli, em Roma, após relatar dificuldades para respirar.
No hospital, ele foi diagnosticado com pneumonia bilateral, infecção grave que acomete os dois pulmões, e é causada por dois ou mais microrganismos.
Durante o tempo que passou internado, o papa apresentou ligeiras melhoras, e em 21 de fevereiro, Sergio Alfieri, um dos médicos responsáveis pelo pontífice, afirmou que ele havia “recuperado o bom humor”, embora ainda não estivesse fora de perigo. Na ocasião, a previsão era que ele ficaria pelo menos mais uma semana internado.
Porém, o quadro de saúde do papa piorou. Além da pneumonia bilateral, ele desenvolveu anemia e plaquetopenia, que é configurada por uma queda na quantidade de plaquetas no sangue, dificultando a coagulação. Ele precisou ser submetido a transfusões de sangue e terapia de alto fluxo de oxigênio.
Primeiro não europeu
Argentino de Buenos Aires, Francisco (Jorge Mario Bergoglio) foi o primeiro pontífice nascido no continente americano e o primeiro papa não europeu em mais de 1.200 anos. Ele foi eleito papa em 13 de março de 2013, substituindo Bento XVI, que anunciou renúncia ao posto, se tornando Papa Emérito.
A trajetória de Francisco foi marcada por declarações consideradas progressistas, que por vezes contrariaram a ala tradicional da Igreja Católica. Ele defendia uma postura mais acolhedora, aberta e humilde da instituição e criticava abertamente guerras, ente elas a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Em contraponto, ele manteve as posições tradicionais da Igreja contra o aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo e a ordenação de mulheres.
Fonte: sputniknewsbrasil