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O advogado e influenciador João Neto, de 47 anos, conhecido por seus mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, foi preso em flagrante nesta segunda-feira (14) em Maceió, acusado de lesão corporal contra sua companheira, de 25 anos. O caso ocorreu após a mulher procurar atendimento médico em um hospital local.
As imagens de uma câmera de segurança do prédio onde o casal reside mostram a mulher sangrando no hall do edifício, enquanto João Neto pressiona um pano contra o ferimento. A gravação revela também o momento em que o advogado ordena que uma pessoa que prestava serviço no apartamento limpasse o sangue e entregasse os pertences da companheira. Em seguida, ambos deixam o local.
A prisão de João Neto aconteceu durante a Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), logo após a vítima ser atendida no hospital. O boletim de ocorrência relatou que a mulher confirmou à polícia ter sido agredida pelo advogado, que a derrubou com um empurrão, fazendo com que ela caísse e batesse o queixo no chão, o que causou um corte profundo. Após a agressão, ela foi levada ao hospital.
João Neto foi encontrado nas proximidades da unidade de saúde onde a vítima estava sendo atendida e conduzido para a Central de Flagrantes. Lá, ele passou por procedimentos legais cabíveis. A vítima também compareceu à delegacia para registrar formalmente a ocorrência.
A delegada Ana Luiza, coordenadora das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs), determinou a instauração de um inquérito policial para investigar os detalhes do caso. João Neto permanece sob custódia da Polícia Civil e à disposição da Justiça.
Em nota oficial divulgada em suas redes sociais, a defesa de João Neto afirmou que tomará ciência das reportagens sobre o crime e que o caso será esclarecido em audiência de custódia nesta terça-feira (15). A defesa ressaltou que o ambiente da audiência não será adequado para discutir o mérito da acusação, destacando que a apuração técnica do caso trará a verdade à tona. A defesa ainda reforçou a confiança no regular andamento do processo e na preservação dos direitos fundamentais do acusado, especialmente o princípio da presunção de inocência.
Fonte: gazetabrasil