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O Papa Francisco continua apresentando sinais positivos de recuperação após sua convalescença, conforme informou nesta terça-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé. Embora sua participação nas celebrações litúrgicas da Semana Santa ainda não tenha sido confirmada, as autoridades vaticanas destacaram avanços notáveis em seu estado de saúde.
Em declarações do porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, citadas pela ACI Prensa, o Pontífice apresenta “claros sinais de melhora tanto do ponto de vista motor quanto respiratório”. “Sua voz ganhou força, como ficou evidente no último domingo, quando dirigiu algumas palavras aos fiéis na Praça de São Pedro”, ao término da Missa do Domingo de Ramos. Na ocasião, Francisco apareceu em cadeira de rodas e sem cânulas nasais.
Bruni precisou que o Papa continua com fisioterapia motora e respiratória, e que pode permanecer por períodos mais longos sem necessidade de oxigênio. Ele acrescentou que o uso de oxigenação de alto fluxo é limitado “de forma residual para fins terapêuticos, à noite e apenas se necessário”.
Francisco retornou ao Vaticano em 23 de março, após permanecer 38 dias hospitalizado no Hospital Policlínico Gemelli, em Roma. Desde seu retorno, ele fez três aparições públicas inesperadas: em 6 de abril, durante o Jubileu dos Enfermos, em 10 de abril, em uma visita à Basílica de São Pedro, e em 13 de abril, na Missa do Domingo de Ramos.
No plano administrativo, o Papa tem realizado reuniões breves com membros da Cúria Romana, incluindo uma audiência na segunda-feira com o Cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos. Durante esse encontro, ele proclamou como venerável o arquiteto espanhol Antonio Gaudí e três sacerdotes diocesanos. Também aprovou um milagre atribuído à intercessão da religiosa indiana Eliswa Vakayil e reconheceu o martírio do sacerdote italiano Nazareno Lanciotti, assassinado no Brasil.
Diante da incerteza sobre sua participação nos ritos litúrgicos, o Vaticano anunciou que vários cardeais presidirão as cerimônias da Semana Santa em nome do Pontífice. A Missa Crismal da Quinta-feira Santa será presidida pelo Cardeal Domenico Calcagno, presidente emérito da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica. O Cardeal Claudio Gugerotti, prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais, estará à frente da celebração da Paixão na Sexta-feira Santa, enquanto a Via Crucis no Coliseu será presidida pelo Cardeal Baldassare Reina, vigário geral do Papa para a Diocese de Roma, para quem Francisco escreveu as meditações que serão lidas no antigo anfiteatro.
O restante dos cardeais que oficiarão os ritos da Semana Santa no sábado e a Missa da Ressurreição no domingo serão comunicados nos próximos dias.
O Pontífice, de 88 anos, continua melhorando de seus problemas de saúde tanto do ponto de vista da mobilidade e da respiração, quanto da voz, como se pôde ver no domingo passado, quando desejou uma “boa Semana Santa” após aparecer na Praça de São Pedro ao final da missa do Domingo de Ramos, informou nesta terça-feira a Sala de Imprensa do Vaticano.
O pontífice argentino cada vez precisa de menos tempo com fluxos de oxigênio, como se observou nessa aparição, já que se apresentou na praça vaticana sem as cânulas nasais.
Ele também continua recebendo os altos cargos da Cúria para continuar com seu trabalho, e na segunda-feira recebeu o cardeal prefeito da Causa dos Santos, Marcelo Semeraro, para assinar os decretos dos processos de beatificação e canonizações.
Ainda se desconhece se o Papa poderá dar a bênção ‘Urbi et Orbi’ da Páscoa, que é realizada na varanda da Loggia central da fachada da Basílica de São Pedro no Domingo de Ressurreição.
Fonte: gazetabrasil