Brasil na 5ª geração? Confira caças que poderiam fazer parte da Força Aérea Brasileira


Escolhido pelas concessões de transferência de tecnológica oferecida e por oferecer ao país uma superioridade aérea regional, agora o modelo de quarta geração e meia Gripen E/F está em negociação com outros países da América do Sul, como Colômbia e Peru.
Diante desse cenário, cabe ao Brasil adquirir ou participar do desenvolvimento de um caça de quinta geração?
Para alguns analistas, a resposta é sim, e o caminho parece aberto após a Embraer e a Turkish Aerospace assinarem um acordo de entendimento para a fabricação do jato civil comercial E190-E2 e E195-E2 no país. Com a alta demanda, a empresa de aviação brasileira tem buscado por mais parcerias internacionais na fabricação do modelo, reduzindo seu tempo de montagem e entrega.
A colaboração entre as empresas, apontam especialistas entrevistados na mídia turca, abre uma oportunidade para que novos negócios se realizem, como a modernização dos cargueiros C-130 Hércules da Força Aérea turca por modelos C-390 e, até mesmo, participação da Embraer no desenvolvimento do KAAN, caça de 5ª geração turca.
“Observadores da indústria observam que a Embraer poderia contribuir significativamente para o desenvolvimento do KAAN ou até mesmo iniciar uma versão brasileira da aeronave. Com cerca de 60 fornecedores especializados e reconhecida expertise aeroespacial, a Embraer poderia reduzir os prazos de desenvolvimento ou aumentar a eficiência da produção”, reporta o Turkish Today.
O KAAN, contudo, não é o único caça de quinta geração que pode se tornar a dorsal da nossa força aérea. Confira quatro modelos escolhidos pela Sputnik Brasil.

Sukhoi Su-57 (Rússia)

Com mais de 30 unidades produzidas, o bimotor furtivo da Sukhoi está em uso na Força Aeroespacial da Rússia desde 2020, sendo capaz tanto de atividades multiuso como ataque ao solo e batalhas aéreas.
Com um peso carregado estimado em mais de 30 toneladas, o Su-57 pode levar uma vasta capacidade de armamentos, desde mísseis ar-ar, ar-solo, antinavio e antirradição, bombas guiadas por laser e pelo Glonass, um canhão interno etc.
Segundo o CEO da Rosoboronexport, Aleksandr Mikheyev, já foram fechados contratos para venda de unidades do Su-57 ao exterior, mas detalhes não foram fornecidos.

TAI KAAN

Em desenvolvimento pela Turkish Aerospace Industries (TAI), o KAAN tem seu primeiro voo previsto para 2026 e introdução na Força Aérea da Turquia na década seguinte. A ideia dos militares é que o modelo substitua o F-16 norte-americano como peça central da força aérea.
Assim como em outros caças de quinta geração, como o Su-57, o KAAN será projetado para operar em ambientes de guerra eletrônica intensos, com sistemas de comunicação e de interferência avançados e capacidades ar-ar e ar-superfície.
Segundo relatórios obtidos pela mídia turca, os governos da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos estão considerando investir em 100 unidades do KAAN quando seu desenvolvimento finalizar.

Shenyang J-35

A China, aparte dos Estados Unidos, é o único país a dispor de dois modelos de caças distintos de quinta geração. O principal é o Chengdu J-20 operado pela Força Aérea do Exército de Libertação Popular (ELP). Com mais de 300 unidades produzidas, sua introdução na força aérea se deu em 2017.
O segundo, e bem mais recente, é o bimotor furtivo multipropósito Shenyang J-35. Como a China restringe as exportações do J-20, especialistas apontam que o J-35 surge como uma alternativa chinesa aos mercados internacionais. Segundo a mídia, o Paquistão já está treinando seus pilotos em variantes do J-35;
Um dos operadores confirmados do caça é a Marinha chinesa, graças à sua capacidade de operar embarcado em porta-aviões. Por conta dessa natureza, espera-se também que ele tenha capacidades antinavio além de realizar missões ar-ar e ar-solo.

AMCA

O ACMA (sigla em inglês para Advanced Medium Combat Aircraft, ou Aeronave Média de Combate Moderna) é um projeto indiano de desenvolvimento da Hindustan Aeronautics Limited (HAL) com o objetivo de modernizar a Força Aérea Indiana (IAF) e reduzir a dependência de caças estrangeiros.
Pouco se sabe sobre o modelo, mas por ser um avião planejado de quinta geração, é esperado que conte com todos os mecanismos típicos do projeto, como furtividade completa, capacidades ar-ar, mísseis de cruzeiro e sensores e radares avançados.
Recentemente, as Forças Armadas do Brasil e da Índia vêm se aproximando, assim como suas indústrias de defesa. É estudada uma parceria entre a Embraer e a HAL para produção do C-390 na Índia, caso o modelo seja escolhido pelo país.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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