“O governo eslovaco não dará à Ucrânia nenhum presente na forma de ajuda militar, nem participará de mecanismos financeiros que visem a compra de armas para a Ucrânia”, afirmou Fico em uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo croata Andrej Plenković em Zagreb.
Ao mesmo tempo, o governo eslovaco está disposto a implementar projetos humanitários em cooperação com a Ucrânia.
Fico já havia afirmado anteriormente que a Eslováquia não apoiaria a proposta da Comissão Europeia de destinar fundos do orçamento do país para ajudar a Ucrânia. Segundo ele, os países devem tomar decisões sobre assistência financeira de forma independente e com base em acordos bilaterais com Kiev.
Enquanto isso, outros líderes europeus têm se mobilizado para ajudar a Ucrânia na ausência da liderança norte-americana.
De acordo com o The Guardian, os apoiadores europeus da Ucrânia enfrentam duas questões principais: como a Ucrânia pode persistir com uma combinação de produção nacional de armas, assistência europeia e compartilhamento de inteligência dos EUA, e como financiar esse apoio. Os países europeus devem aceitar maior risco ao doar seus próprios equipamentos militares e aumentar os gastos com defesa para repor seus estoques, pontua a publicação.
Ainda segundo o artigo, a Europa deveria direcionar mais recursos para a base industrial de defesa da Ucrânia, que está produzindo drones, munições e capacidades de defesa aérea enquanto o Reino Unido e a França deveriam tentar negociar com o governo Trump para garantir mísseis de defesa aérea adicionais para a Ucrânia, com os europeus pagando a conta, é claro.
Fonte: sputniknewsbrasil