A L3Harris anunciou que a versão atualizada do Sistema de Contracomunicações (CCS, na sigla em inglês), chamada Meadowlands, passou por uma revisão de verificação e está pronta para ser transferida para a Força Espacial para testes de desenvolvimento e operação. O sistema utiliza sinais de rádio para interferir nas comunicações inimigas e possui uma faixa de frequência expandida, além de ser mais leve e ter uma arquitetura aberta para atualizações de software mais regulares.
O coronel Bryon McClain destacou que o Meadowlands incorpora mais automação do que as versões anteriores, reduzindo a necessidade de operadores manuais e aumentando a capacidade de comando e controle remotos. Isso proporciona maior flexibilidade para os combatentes.
Desde o lançamento da primeira iteração do CCS em 2004, o Departamento de Defesa dos EUA financiou diversas atualizações do sistema. Atualmente, a Força Espacial opera 11 unidades de CCS e a L3Harris está convertendo cinco dessas unidades para a nova configuração, com duas já entregues para testes. Eventualmente, todos os sistemas antigos serão atualizados para a versão Meadowlands, segundo o Defense News.
Além das unidades operacionais, a L3Harris tem um contrato para projetar e entregar mais de 20 plataformas Meadowlands, incluindo sistemas de treinamento. Embora grande parte do portfólio de armas antiespaciais da Força Espacial esteja em segredo, o CCS foi declarado publicamente a primeira capacidade antiespacial da Força.
Nos últimos meses, a Força Espacial tem discutido a necessidade de ampliar seu arsenal de armas devido às manobras de China, Rússia e outros adversários estratégicos por considerá-las “agressivas”.
O general Stephen Whiting, chefe do Comando Espacial dos EUA, enfatizou a necessidade de mais capacidades ofensivas para deter conflitos espaciais e garantir sucesso em caso de envolvimento. Ele afirmou que interceptadores espaciais são agora um componente-chave para a vitória.
Fonte: sputniknewsbrasil