Da Redação
A Bronca Popular
Ela nasceu em Tangará da Serra, cresceu entre desafios e, desde cedo, entendeu que transformação não vem de cima para baixo — ela começa no chão da realidade.
Advogada, empresária e atualmente concluindo o mestrado em Administração, Política Pública e Desenvolvimento, Karen Rocha carrega a sensibilidade de quem escuta antes de falar e propõe antes de prometer.
Sem ainda definir se disputará uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026, Karen deixa claro que sua missão é maior do que a busca por um cargo.
“A política não pode ser um fim em si mesma. Para mim, ela precisa ser um caminho de mudança real, especialmente para as mulheres que estão à margem dos espaços de poder”, afirma.
Em tempos de discursos prontos e promessas vazias, Karen aposta em um olhar diferente — um olhar que parte da escuta.
“A gente ouve muito sobre representatividade, mas eu quero saber: quem realmente está representando as mulheres da periferia, da zona rural, das comunidades indígenas, das mães solo?”, questiona.
Com um perfil que mistura firmeza e empatia, Karen prefere a construção coletiva à imposição de ideias. Sua formação acadêmica reforça isso.
O mestrado que cursa a tem levado a mergulhar em temas como políticas públicas inclusivas, desenvolvimento regional e participação cidadã. “Não basta ocupar espaço, é preciso transformar o espaço que se ocupa. A política que ignora as dores do povo não serve.”
Karen Rocha não fala alto, mas fala com profundidade. E talvez seja justamente essa a voz que mais falta na política de hoje: a voz de quem vive o cotidiano, entende as dores e sonha com soluções que nascem da realidade e não do marketing.
Sem pressa, mas com convicção, ela segue se preparando. E, ao que tudo indica, quem ainda não ouviu falar dela, em breve vai ouvir — e vai entender que, às vezes, é do interior que vêm as ideias mais transformadoras.
Fonte: abroncapopular