“Segundo os cálculos do Instituto Húngaro de Relações Exteriores, a integração da Ucrânia à União Europeia custará ao bloco um total de € 2,5 bilhões [R$ 16 bilhões], o que representa mais de 12 vezes o orçamento da UE para 2025“, ressaltou Orbán.
O conselheiro enfatizou que, conforme as estimativas mais conservadoras, a reconstrução da Ucrânia custará US$ 500 bilhões (R$ 1,5 trilhão), enquanto os ucranianos dizem que o valor será de US$ 1 trilhão (R$ 6 trilhões) por ano.
Ao mesmo tempo, continuou, o funcionamento do Estado ucraniano custa US$ 100 bilhões (R$ 600 bilhões) por ano, e as autoridades dos Estados Unidos já disseram que não querem mais se envolver.
Orbán também elaborou que, no caso de adesão da Ucrânia à UE, 25% dos fundos agrícolas da UE serão direcionados à Ucrânia, privando assim os agricultores húngaros de apoio.
“De acordo com o documento da UE sobre a adesão da Ucrânia, os atuais países beneficiários líquidos, incluindo a Hungria, provavelmente se tornarão doadores líquidos. Em outras palavras, não receberemos, mas teremos que pagar – não apenas pelo funcionamento da Ucrânia, mas também pelo seu desenvolvimento”, sublinhou ele.
Assim, finalizou, a admissão pela UE de um país tão instável e com uma situação social e econômica incerta tornaria impossível cumprir todas as outras tarefas que a UE enfrenta e enfraqueceria seriamente a posição estratégica da Hungria.
Fonte: sputniknewsbrasil