A Racing Bulls deixou a sessão de classificação para o GP do Bahrein de Fórmula 1, com a sensação de que poderia ter alcançado mais. Apesar do bom desempenho nos treinos livres, pequenos problemas técnicos e dificuldades com o equilíbrio do carro impediram que Isack Hadjar e Liam Lawson avançassem ao Q3.
O chefe técnico da equipe, Tim Goss, explicou que os bons sinais vistos no TL2 e TL3 criaram expectativa para a sessão de classificação, mas as variações bruscas na temperatura da pista e seus efeitos nos pneus acabaram complicando o acerto. “A diferença de temperatura afeta muito a aderência e o equilíbrio do carro, e o TL3 não ofereceu feedback suficiente para prever o que esperar na classificação”, afirmou.
Hadjar, que chegou perto de avançar ao Q3 e vai largar da 12ª posição, lamentou não ter conseguido extrair o máximo do carro. “Chegar ao Q3 era o objetivo hoje. Estivemos perto, mas não fiz uma volta boa o bastante. Depois que o vento mudou de direção, o equilíbrio do carro piorou e fiquei sem confiança. Achei que meu último setor tinha sido suficiente, mas fui conservador demais no fim”, acrescentou.
Já Lawson teve um problema com o DRS logo após uma saída de curva, o que comprometeu sua volta rápida no Q1 e o deixou apenas na 17ª posição. “Até que estava tudo bem, mas perdi tração e, ao abrir o DRS, ele se fechou de novo antes da curva 11. Ainda não sei se foi erro meu ou um problema técnico, mas foi frustrante. O carro tem sido rápido e o ritmo está lá, só não conseguimos juntar tudo”, completou.
Apesar das dificuldades, a equipe acredita em um bom desempenho na corrida. Com expectativa de uma prova de duas paradas devido ao alto desgaste dos pneus, a estratégia pode ser decisiva. “Temos confiança no ritmo do carro. A corrida será movimentada e há chances reais de pontuar”, finalizou Goss.
O F1MANIA.NET acompanha o GP do Bahrein ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.
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Fonte: f1mania