Toyota Prius: preços na Tabela Fipe e pontos fortes do carro híbrido


Os híbridos já são uma realidade no mercado. Dos leves aos superesportivos plug-in, eles começaram a onda da eletrificação unindo praticidade dos motores a combustão com a inovação e eficiência dos propulsores elétricos. A Toyota foi uma das pioneiras desta tecnologia, sendo uma das primeiras a introduzir veículos do segmento na indústria automobilística. E isso ocorreu por meio do Prius.

Embora o modelo tenha ótimos números de venda e boa reputação pelo mundo, no Brasil sua presença foi mais discreta, com a atenção voltada aos nacionais Corolla e Corolla Cross. Neste Guia de Compras, traremos todos os detalhes para que você pondere e conheça mais do Toyota Prius antes de tomar a decisão de comprar um usado.

​​O Toyota Prius é amplamente reconhecido como um pioneiro no segmento de veículos híbridos, combinando um motor a combustão com um elétrico para proporcionar eficiência energética e redução de emissões. Lançado inicialmente no Japão em 1997, o modelo chegou ao mercado brasileiro em 2013, introduzindo a tecnologia híbrida aos consumidores locais. Ao longo dos anos, passou por diversas atualizações e se tornou uma referência em inovação e sustentabilidade.​

O Toyota Prius de terceira geração, comercializado no Brasil entre 2013 e 2016, tem 4,48 metros de comprimento, 1,74 m de largura e 1,49 m de altura e entre-eixos de 2,70 m. Suas dimensões garantem um interior espaçoso e confortável para os ocupantes, além de contribuir para a aerodinâmica eficiente do modelo, que possui um coeficiente de arrasto de apenas 0,25 Cx. O porta-malas tem capacidade para 445 litros, oferecendo um bom espaço para bagagens mesmo com as baterias do sistema híbrido sob o assoalho.

Em 2016, a Toyota apresentou no Brasil a quarta geração do Prius, que trouxe melhorias significativas em design, desempenho e eficiência. Essa versão foi a primeira a ser construída sobre a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), resultando em um centro de gravidade mais baixo e um coeficiente aerodinâmico reduzido (de 0,25 para 0,24 Cx), aprimorando a estabilidade e a dirigibilidade.

O Toyota Prius da quarta geração mede 4,54 m de comprimento, 1,76 m de largura e 1,49 m de altura, com um entre-eixos de 2,70 m. Essas proporções garantem um bom espaço interno para os ocupantes, além de contribuir para a estabilidade e aerodinâmica do modelo. O porta-malas tem capacidade para 412 litros. Embora menor que o do predecessor, oferece um compartimento adequado para bagagens.

O Toyota Prius, tanto na terceira quanto na quarta geração, utiliza um conjunto híbrido composto por um motor a combustão 1.8, quatro-cilindros, a gasolina, aliado a um motor elétrico e câmbio automático do tipo CVT. Na terceira geração, o sistema entregava 136 cv de potência combinada, com torque de 14,5 kgfm no motor a combustão e 21,1 kgfm no elétrico. Desse modo, o modelo acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de 10,9 segundos. O consumo era um de seus pontos fortes, alcançando 15,7 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada, segundo o Inmetro.

Já na quarta geração (2016-2021), o Prius passou por melhorias na eficiência térmica do motor a combustão e no sistema híbrido, resultando em 123 cv de potência combinad e um torque similar ao do predecessor. Apesar da ligeira perda de potência, o desempenho manteve-se próximo, com 0 a 100 km/h em 11 segundos. No entanto, a grande evolução veio no consumo, que passou para 18,9 km/l na cidade e 17 km/l na estrada, consolidando o modelo como um dos carros mais econômicos do Brasil.

O Toyota Prius utiliza um sistema híbrido autocarregável — ou seja, não é um híbrido plug-in e não precisa ser recarregado em tomadas. O conjunto opera de forma inteligente, alternando entre o motor elétrico e o de combustão. Pode também utilizar ambos ao mesmo tempo conforme a necessidade de potência e eficiência. A energia para o motor elétrico é gerada principalmente pela regeneração obtida por meio da frenagem e pelo próprio motor a combustão. Essa carga é armazenada em uma bateria de níquel-metal hidreto (Ni-MH), localizada sob o assoalho do porta-malas.

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Na terceira geração, a bateria tem capacidade de 1,3 kWh, o suficiente para permitir que o Prius rode curtas distâncias em modo 100% elétrico — especialmente em baixas velocidades e em trechos urbanos. Na quarta geração, o conjunto recebeu aprimoramentos que otimizaram o gerenciamento de energia e a eficiência térmica do motor a combustão, mantendo a capacidade de 1,3 kWh, mas melhorando o desempenho da regeneração de energia e da transição entre os modos elétrico e híbrido.

Vendido sempre em versão única, o pacote de equipamentos do Prius era bem completo, mas sem grandes inovações. Na terceira geração, destaque para os freios ABS, airbags frontais, laterais e de cortina, câmera de ré, controle de estabilidade e tração, ar-condicionado automático, direção elétrica, volante com ajuste de altura e profundidade, vidros, travas e retrovisores elétricos, rodas de liga leve, sensores crepuscular e de chuva, start-stop, controle automático de velocidade, chave presencial e bancos em couro com ajuste de altura. A geração subsequente manteve a lista da anterior, acrescentando faróis automáticos de LED, ar-condicionado de duas zonas e sistema multimídia.

Apesar de sua reputação de confiabilidade, o Toyota Prius exige alguns cuidados específicos, principalmente caso você queira comprar um modelo usado. Um dos pontos mais importantes a verificar é o estado da bateria híbrida, que, embora durável, pode apresentar desgaste após muitos anos de uso ou se tiver sido submetida a condições severas, como longos períodos sem rodar.

Em geral, a bateria tem uma vida útil média de 8 a 10 anos, mas seu desempenho pode variar conforme a manutenção e o uso do carro. Modelos que passaram por revisões periódicas e rodaram regularmente tendem a manter a eficiência do conjunto híbrido por mais tempo. Antes da compra, é recomendável verificar o histórico do veículo e, se possível, realizar um diagnóstico da bateria em uma concessionária Toyota ou oficina especializada.

Outro ponto de atenção é o câmbio CVT, que, embora bastante robusto, pode apresentar ruídos ou funcionamento irregular se não tiver recebido as trocas de fluido conforme o recomendado pela montadora. A Toyota não estipula um intervalo fixo para a substituição do óleo da transmissão, mas muitos especialistas indicam que a troca entre 80.000 e 100.000 km pode prolongar a vida útil e evitar desgastes prematuros da caixa.

A suspensão também merece inspeção cuidadosa, especialmente nos modelos da quarta geração, que têm um centro de gravidade mais baixo e podem sofrer impactos mais frequentes em lombadas e valetas. Ruídos na parte dianteira podem indicar desgaste nas buchas das bandejas ou nos amortecedores, exigindo uma revisão mais detalhada.

Na parte elétrica, problemas no inversor de energia foram relatados em alguns modelos de Prius ao redor do mundo, embora os casos sejam raros no Brasil. Esse componente é essencial para a transição entre os motores elétrico e a combustão, e seu reparo pode ser caro. Além disso, falhas no sistema de arrefecimento do inversor podem levar ao superaquecimento do componente.

Por fim, vale verificar se o Prius já passou por recalls, pois alguns lotes de terceira e de quarta geração tiveram campanhas de correção para o software do sistema híbrido e problemas na bomba de combustível. Consultar o histórico do veículo no site da Toyota ou pelo número do chassi pode evitar dores de cabeça futuras. Confira aqui 6 dicas para quem deseja comprar um eletrificado usado.

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Fonte: direitonews

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