Sócia da Renault, Geely tem hatch elétrico mais vendido que BYD Dolphin


Se o BYD Dolphin fez uma verdadeira revolução entre os carros elétricos considerados acessíveis no Brasil, o cenário na China é diferente. Por lá, o campeão de vendas é o Geome Xingyuan, da Geely, marca que retorna ao país com uma parceira de peso: a Renault.

Lançado em setembro do ano passado, o Geely Geome Xingyuan rapidamente alcançou as 100 mil unidades produzidas, e hoje é o carro elétrico mais vendido da China. Por enquanto, a Geely confirmou apenas o SUV elétrico EX5 para o Brasil. Porém, se quiser avançar em segmentos de maior volume por aqui, o pequenino pode ser uma excelente opção.

Autoesporte mostra, nos próximos parágrafos, como é o Geome Xingyuan. Confira:

Começando pelo visual, temos o mesmo estilo carismático de outros modelos chineses, mas com linhas ainda mais arredondadas. Os faróis têm formato de gota e a dianteira é fechada, sem aberturas para grade, por exemplo.

De forma geral, o desenho também é muito similar ao de MG4 e o GAC Aion UT, outros hatches compactos elétricos que podem desembarcar no Brasil.

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O interior segue a cartilha dos carros chineses da atualidade, com quadro de instrumentos digital de 8,8 polegadas e central multimídia com tela grande de 15,6 polegadas. O console é elevado, mas há uma dose extra de personalidade com grafismos de uma cidade do lado do passageiro. Entre os equipamentos, há assistências à condução como frenagem de emergência e alerta de saída de faixa.

Nas dimensões, o Geely de nome difícil é similar ao maior concorrente. Com 4,14 m de comprimento, é apenas 1 cm mais longo que o Dolphin. Ambos compartilham a altura de 1,57 m, mas o modelo mais novo é 4 cm mais largo, chegando a 1,81 m. No entre-eixos, o BYD leva a melhor, com incríveis 2,70 m, 5 cm extras em relação ao Geely.

A grande vantagem do Geome Xingyuan é no volume de carga. Além do bom porta-malas de 375 litros (o Dolphin tem 345 litros), há um compartimento dianteiro de 70 litros extras.

A oferta de motorizações também acompanha o rival, com duas opções para o público. A menos potente tem 78 cv. A segunda opção, de 114 cv de potência, faz o pequeno hatch de 1.200 kg chegar a modestos 135 km/h.

Também há duas opções de bateria, ambas fornecidas pela CATL: 30,1 kWh para 310 km de autonomia no otimista padrão chinês, ou 40,2 kWh, com bom alcance de 410 km, no mesmo ciclo.

Falando de preços, os valores são competitivos. A versão de entrada custa 70 mil yuans, ou R$ 56.300, na conversão direta. Já a opção topo de linha sai por 98.800 yuans, o que equivale a pouco menos de R$ 80 mil. Como referência, o novo BYD Dolphin parte exatamente dessa faixa de 100 mil yuans.

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Fonte: direitonews

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