Novo Volkswagen T-Cross será primeiro híbrido nacional da marca


A Volkswagen já prometeu que lançará em 2027 o seu primeiro produto híbrido flex nacional, com produção em São Bernardo do Campo (SP). No passado, chegamos a afirmar que se trataria de uma família de SUVs médios de codinome Tayron, formada por um utilitário convencional e outro estilo cupê. Agora, Autoesporte pode afirmar que será, na verdade, a segunda geração do T-Cross, em 2027, seguida pela segunda geração do Nivus no ano seguinte.

Documentos obtidos por nossa reportagem apontam que o primeiro de dois modelos híbridos que a Volkswagen fabricará em São Bernardo do Campo (SP) a partir de 2027 é tratado internamente como novo T-Cross. Além disso, a fabricante já teria comunicado sua cúpula nacional sobre a decisão de migrar a produção do SUV compacto de São José dos Pinhais (PR) para o ABC paulista nesse mesmo ano, o que indica que ele vai mesmo trocar de geração (e de fábrica).

Isso porque o complexo da Anchieta é o único que vem sendo preparado pela Volkswagen para produzir veículos com baterias de alta tensão. Isso significa que o T-Cross de segunda geração pode até ter versões híbridas leves de 48 Volts, mas não apenas isso: será possível ter na gama conjuntos híbridos plenos (HEV) e até plug-in (PHEV), sempre baseados no novo motor 1.5 TSI Evo2.

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Conforme explicamos neste artigo, o motor 1.5 TSI Evo2 permitirá a adoção de todos os tipos de motorização híbrida nos Volkswagen nacionais. A fabricante chama a arquitetura dedicada a seus novos produtos eletrificados de MQB Hybrid. Autoesporte apurou alguns meses atrás que se trata de uma evolulção da matriz MQB 37 ou MQB A1, que deu vida ao Golf de sétima geração e ao Taos.

É uma plataforma mais robusta do que a MQB 27 ou MQB A0 usado pelo T-Cross de geração atual. Com isso, permitirá que o SUV compacto tenha parâmetros ainda mais rigorosos de rigidez estrutural e segurança. Para que o conjunto híbrido funcione a contento e o modelo receba novas tecnologias de segurança ativa, o chamado pacote Adas, toda a arquitetura eletrônica da base MQB 37, que remonta ao começo dos anos 2010, será atualizada.

Com a troca de plataforma, o novo Volkswagen T-Cross deve crescer ligeiramente, mas não muito. O SUV tende ficar com dimensões similares às do SUV europeu T-Roc, construído sobre a mesmíssima base. Estamos falando de cerca de 4,30 metros de comprimento, 1,80 m de largura e 1,60 m de altura. O entre-eixos deve ser mantido na casa de 2,65 m e o porta-malas pode enfim ter sua capacidade expandida para a casa de 400 litros.

Nossa reportagem também entende que o segundo produto dessa família, designado um SUV cupê, será a segunda geração do Nivus. Enquanto o novo T-Cross está previsto para meados de 2027, o Nivus de segunda geração deve chegar ao mercado no final de 2028 ou, quiçá, princípio de 2029, também sendo produzido em São Bernardo e com as mesmas atualizações de plataforma, segurança e motorizações híbridas flex com variante leve, plena e/ou plug-in.

Apesar de o novo T-Cross ser o primeiro híbrido nacional flex pleno ou plug-in, e com plataforma dedicada, o primeiro produto da Volkswagen produzido no Brasil com algum tipo de eletrificação e flex pode ser a picape Udara (nome temporário e fictício do projeto VW247, a nova caminhonete intermediária da marca).

O site Autos Segredos reporta que o projeto Udara estreará o motor 1.5 TSI Evo2 com o sistema eTSI híbrido leve de 48 Volts no Brasil. Vale lembrar que a picape será produzida no Paraná e está prevista para chegar em 2026. Já o motor 1.5 turbo flex, uma atualização profunda do atual 1.4 TSI flex, será feito em São Carlos (SP) e deve render os mesmos 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque do antecessor, porém com níveis melhores de emissões e consumo.

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Fonte: direitonews

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