Preço médio da gasolina já é de R$ 6,43 em 2025; veja valor por estado


O mês de fevereiro registrou aumento de 2,9% no preço da gasolina comum no Brasil. Nesse cenário, o preço médio do combustível no país subiu para R$ 6,43 por litro. No final de 2024, a média era de R$ 6,15. A região Norte, entretanto, é a mais cara para se encher o tanque, onde o preço médio da gasolina atingiu a marca de R$ 6,87 por litro. Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Quanto à região com menor índice de impacto no bolso dos motoristas, temos o Sudeste, com a gasolina oferecida a um valor médio de R$ 6,27, abaixo da média nacional. Traduzindo para estados, o Acre apresentou o maior valor para o combustível no segundo mês do ano (R$ 7,68). Já no Amapá, apesar de também ser na região Norte, o preço médio para abastecer com gasolina é o menor do país (R$ 6,11), seguido por São Paulo (R$ 6,20). Veja tabela abaixo:

A gasolina aditivada segue o mesmo comportamento. Enquanto o preço médio nacional fechou em R$ 6,58 em fevereiro, a região Norte oferece o combustível por um valor acima, com o litro a R$ 6,95. Enquanto isso no Sudeste, para abastecer o tanque com essa variante da gasolina paga-se em média R$ 6,48.

E não para por aí. Isso porque, os outros combustíveis também receberam ficaram mais caros no último mês. O diesel comum e o diesel S-10 registraram maior índice de crescimento, de 4,6% cada. Em seguida, a lista é ocupada pelo etanol, que recebeu acréscimo de 3,9% no valor; seguido pelas gasolinas comum e aditivada (2,9% e 2,8%, respectivamente). Por fim, o Gás Natural Veicular (GNV) teve menor índice de encarecimento, identificado em 0,1%.

Uma das razões para o encarecimento dos combustíveis está relacionada ao aumento na taxa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual que passou de R$ 1,37 para R$ 1,47 a partir do mês passado. Isso significa, que houve um aumento de 7,3% no imposto entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.

Em alguns estados, a diferença nos preços pode ultrapassar 15%, quando comparamos os dados do mesmo período do ano passado. É o caso do valor do etanol em Natal (RN), que subiu em 15,8% no intervalo de tempo mencionado.

Nesse cenário, gasolina comum e aditivada tiveram aumentos equivalentes a 10,3% e 10,2%, respectivamente. Já diesel comum e diesel S-10 ficaram mais caros em 8,2% e 7,9%, nessa ordem.

Assim, pode-se esperar que o comprometimento na renda das famílias brasileiras para se encher um tanque de combustível seja maior em comparação aos últimos dados disponíveis. Segundo o estudo da Veloe com a Fipe, no último trimestre de 2024, 6,4% da renda mensal familiar era a média nacional destinada a abastecer um tanque de 55 litros. Esse percentual, entretanto, varia de acordo com a região. Veja:

Por fim, os dados divulgados apontam para um custo-benefício mais favorável ao abastecimento com gasolina do que etanol. Isso porque, o cálculo é feito a partir da razão entre o preço do etanol e o preço da gasolina. O resultado deve ser maior que 70% para que seja favorável utilizar o combustível derivado do petróleo.

Entretanto, o estudo considera que até 75%, o custo benefício pode estar equilibrado entre os dois tipos de combustível, que é o que aconteceu na maioria dos estados brasileiros.

Nesse caso, apenas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo foi registrado índice menor que 70%. São Paulo, inclusive, é o estado do Brasil que oferece etanol pelo preço médio mais baixo, de R$ 4,22/l. Na capital paulista, o valor médio cai para R$ 4,18/l.

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Fonte: direitonews

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