Após café, ovo dispara e vira novo vilão da inflação nos supermercados


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Após o café, que registrou alta de 40% nos supermercados no ano passado, o ovo se tornou o novo vilão da inflação, com um aumento expressivo de preços no atacado neste início de ano. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o preço do ovo branco subiu quase 62% em um mês, enquanto o ovo vermelho teve um aumento de 55%.

Em 19 de fevereiro, o pacote com 30 dúzias de ovos brancos no atacado custava R$ 228,90, o equivalente a R$ 7,63 a dúzia. Um mês antes, em 20 de janeiro, o mesmo pacote custava R$ 141,59 (R$ 4,71 a dúzia). No caso dos ovos vermelhos, o preço subiu de R$ 163,54 (R$ 5,45 a dúzia) para R$ 253,83 (R$ 8,46 a dúzia) no mesmo período. Os preços consideram a média de postos de abastecimento em cinco cidades de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco.

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A alta dos ovos se soma ao aumento geral dos alimentos, que já impacta o bolso dos brasileiros. O grupo de alimentos e bebidas registrou a maior alta acumulada de 2024, com 7,7%, segundo o IBGE. Especialistas alertam que a tendência é de que os preços continuem altos, especialmente para carne, azeite e frango, devido a fatores como mudanças climáticas e cenário exterior.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que a população já encontra alimentos mais baratos, mas que os preços precisam cair “ainda mais”. A inflação oficial de janeiro foi de 0,16%, segundo o IPCA, mas analistas consideram o cenário inflacionário momentâneo, influenciado por fatores pontuais.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os preços dos alimentos no país e prometeu que o governo federal irá baratear os produtos. No entanto, ainda não foram apresentadas medidas efetivas para conter a alta.

“O preço vai abaixar e eu tenho certeza que vamos fazer com que os preços voltem aos padrões do poder aquisitivo do trabalhador. Nós queremos discutir com os empresários para que eles exportem, mas que não falte ao povo brasileiro. E vamos ter que fazer reuniões com atacadistas para discutir como vamos trazer isso para baixo”, disse Lula.

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Fonte: gazetabrasil

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