Pela primeira vez na história, o Brasil se tornou o maior exportador de algodão do mundo, superando os Estados Unidos, que lideraram o mercado por mais de duas décadas. Esse marco histórico é resultado de décadas de investimentos em tecnologia agrícola e práticas sustentáveis, especialmente no estado de Mato Grosso, que desempenhou um papel crucial nessa conquista.
Mato Grosso consolidou-se como o maior produtor de algodão do Brasil, responsável por aproximadamente 65% da produção nacional. Na safra 2023/2024, o estado alcançou uma produção recorde, contribuindo significativamente para que o país atingisse a marca de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado. 
De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o custo total de produção para a safra 2024/2025 foi estimado em R$ 13.302,95 por hectare, exigindo que os produtores vendam a arroba da pluma por, no mínimo, R$ 110 para cobrir os custos. 
O avanço da cotonicultura em Mato Grosso é resultado de investimentos contínuos em pesquisa, tecnologia e práticas agrícolas sustentáveis. A adoção de técnicas modernas de cultivo e manejo integrado permitiu o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade da fibra, tornando o algodão mato-grossense altamente competitivo no mercado internacional.
Apesar do cenário positivo, os produtores enfrentam desafios relacionados aos custos de produção e às exigências do mercado global. A necessidade de manter preços mínimos para garantir a rentabilidade e a busca por práticas cada vez mais sustentáveis são pontos de atenção para o setor. No entanto, as perspectivas permanecem otimistas, com o Brasil consolidando sua posição de liderança no mercado global de algodão.
A conquista histórica do Brasil como maior exportador mundial de algodão reflete a dedicação e o esforço dos produtores, especialmente em Mato Grosso, que, por meio de inovação e sustentabilidade, colocaram o país no topo do mercado internacional.
Nortão MT
Fonte: nortaomt
