Lobista preso movimentou R$ 2,8 bilhões e tinha repasses milionários da JBS


Da Redação

A Polícia Federal avança na investigação sobre um suposto esquema de venda de decisões judiciais liderado pelo lobista Andreson de Oliveira Gonçalves.

O inquérito revelou transações suspeitas, incluindo pagamentos da JBS no valor de R$ 15 milhões ao grupo investigado e uma transferência de R$ 938 mil feita pela advogada Mirian Ribeiro Rodrigues ao escritório de Aline Gonçalves de Sousa, esposa do desembargador César Jatahy, do TRF-1.

Segundo relatório do Coaf, foram detectadas movimentações atípicas de mais de R$ 2,8 bilhões entre 2018 e 2024, envolvendo 802 pessoas físicas e 686 empresas.

A PF já havia identificado a atuação de Andreson e Mirian no STJ, TJ-MT e TJ-MS, mas esta é a primeira vez que surge uma conexão com o TRF-1.

A defesa do casal nega qualquer irregularidade e afirma que não há provas de influência sobre decisões judiciais. No entanto, a Primeira Turma do STF manteve a prisão do lobista, preso desde novembro, enquanto Mirian segue em liberdade monitorada com tornozeleira eletrônica.

Os pagamentos da JBS à advogada Mirian levantaram suspeitas devido à incompatibilidade com sua capacidade financeira declarada.

A empresa alegou que os valores referem-se a honorários por serviços advocatícios, mas a PF segue analisando as transações para verificar possíveis irregularidades. O caso segue sob análise no Supremo Tribunal Federal, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin.

 

Fonte: abroncapopular

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