A Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (NHTSA) é notória por seus rigorosos testes de colisão, capazes de dar um “norte” ao consumidor que pretende comprar um veículo de estrutura adequada para aguentar possíveis impactos. E sabe quem passou recentemente pelo crivo da agência? A Tesla Cybertruck, que fez jus ao apelido concedido por seu “criador” e obteve cinco estrelas na avaliação geral.
Se muita gente torceu o nariz para a carroceria em aço inoxidável, duvidando de sua capacidade de absorver impactos, Elon Musk sempre defendeu a picape – que não deixou de passar por diversas polêmicas. Não à toa, a chamou de “indestrutível”. Tudo bem que o pai de X Æ A-12 deu, como sempre, aquela exagerada, mas a avaliação da NHTSA, de certo modo, quase que chancela a alcunha.
A agência norte-americana utilizou unidades 2024 da Cybertruck Cyberbeast (versão topo de linha) para conduzir seus testes. No de colisão frontal, a 56 km/h, obteve cinco estrelas para condutor e quatro para o passageiro. As duas portas, vale frisar, continuaram fechadas e operacionais mesmo após o impacto. Os airbags de joelho não foram acionados porque, segundo a fabricante, não foram desenvolvidos especificamente para atender a este tipo de avaliação.
A picape de Elon Musk, testada por Autoesporte não faz muito tempo, gabaritou os testes de impacto lateral. Não teve problemas contra a barreira e tampouco contra o poste. Neste último caso, o veículo é inclinado a 75 graus e colide a 32 km/h.
Já no teste de capotamento apresentou um risco de 12,4%. Por isso, a NHTSA deu “apenas” quatro estrelas ao veículo nessa avaliação – feita de modo a simular a perda do controle com único veículo. Todavia, a agência frisou que a Cybertruck não “rolou” a ponto de tombar na avaliação dinâmica.
Os números da NHTSA afastam pelo menos alguns argumentos de detratores, que chegaram, conforme relatos da imprensa internacional, a chamar a picape de “máquina mortífera”. Após a divulgação do resultado do teste, a Tesla apresentou um vídeo detalhando como trabalhou (e ainda trabalha) para otimizar a segurança da Cybertruck. Se o ego de Elon Musk já é do tamanho de Júpiter, imagine agora?
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Fonte: direitonews