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O Ministério Público de São Paulo (MP) denunciou 12 pessoas, incluindo oito policiais civis, por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC), lavagem de dinheiro, tráfico, corrupção e outros crimes. A investigação está ligada a Vinicius Gritzbach, delator do PCC executado no ano passado.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os acusados atuavam em conluio com o PCC, usando a estrutura do Estado para favorecer a facção criminosa. Além da denúncia, o MP pediu que os acusados paguem ao menos R$ 40 milhões por danos causados pelos crimes.
A investigação aponta um esquema criminoso envolvendo policiais civis e empresários que usavam a estrutura do Estado para obter vantagens ilícitas. Delegados e investigadores se uniram a criminosos para transformar órgãos como a Polícia Civil em instrumento de enriquecimento ilícito e proteção ao crime organizado.
O esquema consistia em uma “relação simbiótica” entre agentes públicos e “empresários do crime”. Enquanto os policiais garantiam a impunidade de criminosos e desviavam investigações, os “particulares” enriqueciam com atividades ilegais.
A atuação do esquema não se limitava a corrupção e lavagem de dinheiro. Os envolvidos também praticavam tráfico de drogas, homicídios e sequestros. Um dos exemplos citados na denúncia é o assassinato do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos. Segundo o MP, Vinicius Gritzbach delatou alguns dos denunciados.
A Justiça de São Paulo deve decidir se aceita a denúncia do MP. O assassinato de Gritzbach ocorreu próximo ao Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos em 8 de novembro de 2024. Imagens do circuito de segurança mostram dois homens descendo de um carro e atirando contra o empresário.
Fonte: gazetabrasil