Saiba como a NASA planeja destruir asteroide “assassino de cidades” com 1,5% de chance de atingir a Terra


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A NASA está em alerta máximo para um asteroide apelidado de “assassino de cidades” que está se dirigindo para a Terra. Segundo a agência espacial, o asteroide denominado 2024 YR4 tem uma probabilidade de 1,5% de colidir com a Terra em 2032. Agências internacionais estão trabalhando intensamente para rastrear a rocha espacial e avaliar a possibilidade de destruí-la, se necessário.

“Ninguém está em pânico, mas definitivamente é o assunto que estamos discutindo nos corredores da NASA”, afirma um gerente de projeto no Kennedy Space Center. “Sabemos que temos tempo suficiente para agir, mas agora é hora de começar a planejar. Você não pode fazer isso de qualquer jeito na última hora.”

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Na terça-feira, a NASA divulgou uma estimativa bombástica que colocou a probabilidade de um impacto profundo em 3,1%, ou 1 em 32 — mais provável do que escolher o número correto na roleta. A agência espacial posteriormente aumentou as chances de a Terra escapar da rocha espacial com novas observações feitas na quarta-feira.

Potencial de Impacto

O YR4 é estimado em 130 a 300 pés de largura — aproximadamente o tamanho de um grande edifício comercial. Sua trajetória projetada poderia significar impacto em oito das cidades mais populosas do mundo, incluindo Bogotá (Colômbia), Lagos (Nigéria) e Mumbai (Índia), com até 110 milhões de pessoas potencialmente em risco em caso de colisão com a Terra.

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Se atingir uma dessas cidades, as consequências seriam catastróficas. “Se você colocá-lo sobre Paris, Londres ou Nova York, você basicamente dizima a cidade inteira e algumas áreas ao redor”, disse Bruce Betts, cientista-chefe da Planetary Society, à AFP.

Se as agências espaciais mundiais determinarem que o asteroide provavelmente atingirá a Terra, elas poderiam enviar um foguete armado com explosivos em direção à rocha em 2032, mudando sua trajetória ou destruindo-a completamente.

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“Destruí-lo seria fácil”, diz o gerente de projeto da NASA. “Não precisaria nem de muitos explosivos. O truque é alcançá-lo e entregar os explosivos precisamente no momento e ângulo certos. Essa é a parte difícil.”

Análise e Ação

A destruição do asteroide dependeria em grande parte de sua densidade e composição, que os cientistas ainda não conhecem. Alguns asteroides são compostos de rocha porosa e metal, causando sua desintegração fácil, como o que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 2013. Esses precisariam de menos explosivos do que outros asteroides mais sólidos.

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A NASA ainda não comentou sobre a possibilidade de enviar uma ogiva nuclear ou outro explosivo para neutralizar o asteroide, e especialistas alertam que a conversa pode ser prematura, pois ainda estamos na fase de observação e espera.

“Nós seremos capazes de rastreá-lo até abril, e depois ele estará muito longe. Mas podemos aprender muito no próximo mês ou mais e decidir o que fazer a partir daí”, disse uma fonte da NASA.

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Colaboração Internacional

A NASA confirmou que está em contato com várias agências espaciais, incluindo a Administração Espacial Nacional da China (CNSA), a agência espacial russa Roscosmos e a Agência Espacial Europeia (ESA). As agências também estão em contato com astrônomos da Rede Internacional de Alerta de Asteroides para mapear a trajetória da rocha e determinar os riscos de colisão com a Terra a 61.200 km/h.

Centenas de telescópios estão focados no asteroide, que atualmente está se afastando de nós em uma rota elíptica que o aproxima do Sol. Ele leva aproximadamente 4 anos para orbitar o Sol.

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O YR4 foi inicialmente avistado atravessando nosso sistema solar em dezembro. Astrônomos acreditavam inicialmente que o asteroide tinha uma chance de 1 em 83 de atingir a Terra durante seu retorno em 2032.

A rocha retornará à vizinhança da Terra em 2028, dando aos cientistas outra chance de recalcular as probabilidades e determinar se ainda representa uma ameaça.

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Alguns cientistas acreditam que as probabilidades cairão drasticamente em sua próxima órbita. “Em algum momento nos próximos meses ou anos, a probabilidade será zero”, diz Betts.

Mas a NASA e outras agências não estão correndo riscos. “Temos bastante tempo de aviso, e este é um que devemos observar”, diz o gerente de projeto da NASA. “Pode acabar não sendo um perigo. Pode mudar de massa se houver gelo nele, e isso mudaria as coisas enormemente. Pode oscilar um pouco agora, e essa ligeira mudança agora poderia se transformar em dezenas de milhares de milhas quando ele retornar. O céu não está caindo — ainda. Qualquer coisa pode acontecer. Mas ainda temos que ficar em alerta.”

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Fonte: gazetabrasil

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