Sanções ainda são obstáculo para reativar interação econômica entre Rússia e EUA, diz analista


Delegações lideradas pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, realizaram conversas históricas em Riad, capital saudita, na última terça-feira (18), para discutir o futuro das relações bilaterais e a questão da Ucrânia, entre outros temas.
O governo norte-americano afirmou que as partes concordaram em estabelecer as bases para uma futura cooperação em questões de interesse geopolítico mútuo, além de oportunidades econômicas e de investimento que surgirão após o fim do conflito na Ucrânia.
“É muito difícil imaginar uma interação econômica significativa enquanto as sanções dos EUA e da UE estiverem em vigor. E mesmo que os Estados Unidos suspendam algumas sanções, a UE fará o mesmo?” questionou Petro.
Tanques de armazenamento de gás natural liquefeito (GNL) na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 28.01.2025

Ao ser questionado sobre a cooperação geopolítica, o especialista afirmou que ela nunca parou. “O principal obstáculo para avançar além do mínimo necessário sempre foi o fato de que líderes norte-americanos e russos possuem visões fundamentalmente diferentes sobre o futuro geopolítico do mundo. Ainda não vi nenhuma evidência de que isso tenha mudado“, afirmou Petro.
Os países ocidentais e seus aliados impuseram uma ampla campanha de sanções contra a Rússia após o início da operação militar especial na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Apesar disso, Moscou disse à época que conseguiria resistir à pressão das restrições, enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, acrescentou que a política de contenção e enfraquecimento contra o país era uma estratégia de longo prazo do Ocidente. Além disso, Putin lembrou que as sanções causaram um impacto significativo na economia global.
O CEO do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev, responsável pelo aspecto econômico das negociações Rússia-EUA em Riad, revelou que as empresas norte-americanas perderam mais de US$ 300 bilhões (R$ 1,7 trilhão) após decidirem encerrar seus negócios na Rússia.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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