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Na manhã desta quarta-feira (12), a fábrica da Maximus Confecções, localizada em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, pegou fogo e deixou 21 pessoas feridas, sendo 12 delas em estado grave. As autoridades locais afirmaram que a edificação não tinha o devido certificado do Corpo de Bombeiros nem autorização da Receita Federal para operar.
De acordo com o coronel Luciano Sarmento, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, o local não possuía a aprovação necessária para funcionar de maneira segura. “A edificação não possuía aprovação do Corpo de Bombeiros para o funcionamento, e não tinha condições mínimas de segurança para estar funcionando. O local possuía materiais de alta combustão sem certificado”, afirmou Sarmento.
O Corpo de Bombeiros também ressaltou que a responsabilidade pela regularização do local era do proprietário da fábrica. “A responsabilidade de regularização é por parte do proprietário. A residência não tem projeto aprovado e nem processo tramitando no Corpo de Bombeiros, ou seja, não tem documentação. Nem o laudo de exigências e nem o certificado de aprovação. E reforço: o proprietário é responsável por procurar o Corpo de Bombeiros para se regularizar”, explicou o major Fábio Contreras, porta-voz da corporação.
Em resposta ao incidente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, informou que a Defesa Civil do município interditou a fábrica e o prédio anexo. “A Defesa Civil do município interditou totalmente a fábrica e o prédio anexo, após equipes do órgão verificarem que o fogo ocasionou dano à estrutura do prédio anexo e que há risco de desabamento da estrutura interna”, disse Paes.
Além da falta de certificação do Corpo de Bombeiros, a Receita Federal informou que a empresa estava inapta para funcionar desde 2021, devido à ausência de documentação necessária. De acordo com a Prefeitura do Rio, a Maximus Confecções possuía alvará de funcionamento para atividades de confecção, mas para operar regularmente, uma empresa precisa de diversos documentos, incluindo contrato social, alvará de funcionamento, licenças, notas fiscais e registros contábeis, entre outros.
Fonte: gazetabrasil