A segunda geração do Hyundai Creta foi lançada no Brasil em 2021 e teve um facelift radical em 2024. No entanto, a marca sul-coreana não perdeu tempo e já começou a trabalhar na próxima geração do SUV compacto, prevista para 2027 com versão híbrida inédita, de acordo com o site indiano Auto Car.
O Creta é um carro global, pensado para mercados emergentes. O modelo é desenvolvido em parceria entre Coreia do Sul, Índia e Brasil. Por isso, a atualização na Ásia também indica o que esperar do modelo vendido por aqui, feito em Piracicaba (SP).
Segundo o site indiano, a Hyundai vai produzir um novo SUV na fábrica de Tamil Nadu, atualmente identificado pelo código interno SX3. Este será o Creta totalmente atualizado, mas nem tudo será novidade: ao menos no mercado local, os motores 1.5 aspirado e turbo, bem como a opção 1.5 diesel, serão mantidos.
Com a renovação, porém, o Creta irá estrear conjunto híbrido a gasolina, que combina o motor 1.5 aspirado a um propulsor elétrico. De acordo com a imprensa indiana, será um conjunto paralelo (HEV), sem fonte externa de carregamento. Sobre o pacote de equipamentos, estima-se apenas que o modelo receberá mais recursos de segurança e assistência.
O Hyundai Creta brasileiro acompanha o ciclo de atualização do modelo asiático. O SUV foi lançado globalmente em 2016 e chegou ao país no ano seguinte. Quando mudou de geração na Índia, no começo de 2020, levou apenas um ano para receber a mesma atualização por aqui. Já os facelifts aconteceram quase que simultaneamente.
Portanto, se o Auto Car aponta o lançamento local para 2027, a nova geração deve estrear no Brasil até 2028.
A Hyundai lançou recentemente na Índia o Creta Electric, versão zero emissão do SUV compacto. O modelo pode ser adquirido com baterias de 42 kWh ou 51,4 kWh, proporcionando até 473 km de autonomia. Mas, neste caso, o SUV não receberá uma nova geração em 2027.
A tendência é que a marca coreana apresente apenas um facelift para trazer ar fresco e acompanhar a nova geração, mas outras mudanças não são aguardadas. Além das atualizações estéticas, a autonomia deve subir após atualizações de software — e nada mais.
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Fonte: direitonews