Perto das 14h (horário de Brasília), o contrato de março/25 do arábica passou a registrar alta de 1.890 pontos no valor de 424,05 cents/lbp, o de maio/25 um aumento de 1.895 pontos negociado por 415,65 cents/lbp, e no de julho/25 um ganho de 1.680 pontos no valor de 403,60 cents/lbp.
Já o robusta avançava em US$ 102 no valor de US$ 5.663/tonelada no vencimento de março/25, uma alta de US$ 130 negociado por US$ 5.694/tonelada no de maio/25, e um aumento de US$ 125 no valor de US$ 5.642/tonelada no de julho/25.
Relatório da Hedgepoint divulgado hoje apontou a redução das projeções para a safra do arábica 25/26 de 42,6M de sacas para 41,1M de sacas, uma queda de 4,9% em relação a 24/25. A queda na produção de arábica em 25/26 reflete as menores estimativas para Sul de Minas, Zona da Mata e São Paulo, onde as chuvas ficaram abaixo da média e, além do clima, muitos produtores aumentaram as podas para priorizar a safra 26/27, o que também reduz a produção.
Para o robusta, a consultoria aumentou sua estimativa de produção de 22,6 milhões para 23 milhões de sacas, um crescimento de 14,3% em relação a safra passada.
De acordo com o portal Bloomberg, o rali do café, que viu os preços subirem mais de 90% no ano passado, já prejudicou a demanda na maioria dos principais mercados.
Relatório divulgado pela Pine Agronegócios aponta que o custo de reposição deve gerar uma nova onda de alta nos supermercados, que pode chegar entre 15% a 30% de aumento ao consumidor final.
Fonte: noticiasagricolas