A vereadora Amanda Vettorazzo (União-SP) convidou os cantores de rap Oruam e Poze do Rodo para debater o “PL Anti-Oruam”. O projeto foi apresentado pela vereadora no final de janeiro e proíbe a Prefeitura de São Paulo de contratar artistas que façam apologia do crime organizado e do uso de drogas.
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Segundo Amanda, a intenção da convocação é possibilitar que os artistas justifiquem por que seus shows deveriam continuar sendo financiados com recursos públicos. Ainda não há data marcada para o evento.
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Além dos artistas, a vereadora também chamou todos os vereadores que protocolaram o PL Anti-Oruam em seus municípios, além de famílias de policiais que perderam seus parentes em confrontos com o crime organizado.
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“Que tenham coragem de defender o que acreditam na frente de todos os vereadores que protocolaram o projeto e principalmente, em frente às famílias de policiais mortos em combate ao crime organizado”, desafiou Amanda.
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Depois da apresentação do projeto, a parlamentar foi alvo de centenas de ameaças de morte por parte de fãs de Oruam, chamados por ele de “Tropa do 22”. Por meio de suas redes sociais, a parlamentar expôs algumas das ameaças e o boletim de ocorrência que registrou.
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A Lei Anti-Oruam foi protocolada ou deve ser apresentada em mais de 50 cidades pelo Brasil. Oruam é filho de , um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho, condenado a 36 anos de prisão por matar traficantes rivais.
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Entre as cidades, destacam-se as capitais Curitiba, Belém, Maceió, Rio de Janeiro, Cuiabá, Campo Grande, Porto Alegre, Natal e Goiânia, além de São Paulo, onde o projeto original foi apresentado por Amanda.
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Além dos vereadores, também manifestaram interesse os deputados estaduais Guto Zacarias (União-SP), Sargento Reginauro (União-CE), Eduardo Azevedo (PL-MG) e Eduardo Pedrosa (União-DF); o deputado federal (União-SP); o governador Jorginho Mello (PL-SC); e o senador Cleitinho (Republicanos-MG).
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De acordo com Amanda, o projeto busca estabelecer critérios mais rigorosos para a realização de eventos patrocinados com recursos públicos, bem como proteger crianças e adolescentes da exposição a conteúdos considerados prejudiciais.
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Ainda segundo a vereadora, os eventos promovidos pela gestão municipal devem ser realizados de forma responsável e respeitar os valores inegociáveis da criança e do adolescente. “Não podemos permitir que letras que exaltam o crime, o uso de drogas ou sexualizem a infância sejam financiadas com dinheiro público”, afirmou.
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Fonte: revistaoeste