Câmara da Austrália aprova projeto de lei que proíbe redes sociais para menores de 16 anos


Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
👉Telegram: [link do Telegram]👉WhatsApp: [link do WhatsApp]

A Câmara dos Representantes da Austrália aprovou nesta quarta-feira (27) um projeto de lei que proíbe o acesso de crianças menores de 16 anos às redes sociais, deixando para o Senado a finalização da primeira legislação do tipo no mundo. A proposta foi aprovada por 102 votos a favor e 13 contra.

O projeto recebeu o apoio dos principais partidos e estabelece que plataformas como TikTok, Facebook, Snapchat, Reddit, X e Instagram poderão ser multadas em até 50 milhões de dólares australianos (aproximadamente 30,9 milhões de dólares americanos) caso falhem em impedir que crianças tenham contas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Se for sancionada ainda nesta semana, as plataformas terão um ano para implementar as restrições de idade antes que as sanções sejam aplicadas.

O deputado da oposição, Dan Tehan, afirmou ao Parlamento que o governo concordou em aceitar alterações no Senado que reforçam a proteção da privacidade. Ele reconheceu que a lei não será perfeita, mas destacou que, mesmo em sua forma imperfeita, pode fazer uma grande diferença na vida das pessoas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A ministra das Comunicações, Michelle Rowland, disse que o Senado deve discutir o projeto de lei no mesmo dia, e o apoio dos principais partidos praticamente garante a aprovação, apesar de nenhum deles ter a maioria na Casa.

Legisladores independentes, no entanto, foram os mais críticos da proposta durante os debates. Eles apontaram que a lei foi aprovada apressadamente, sem uma análise adequada, e alertaram para os riscos à privacidade dos usuários e à perda de autoridade dos pais sobre as decisões em relação aos filhos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Além disso, os críticos argumentaram que a proibição pode isolar as crianças, privá-las dos benefícios das redes sociais ou forçá-las a recorrer à dark web.

A deputada independente Zoe Daniel criticou a legislação, afirmando que ela não resolverá os danos inerentes às redes sociais. Ela acusou o governo de usar a proposta não para proteger as crianças, mas para dar a impressão de que está tomando medidas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Zoe Daniel também observou que a legislação foi apresentada como pioneira mundial, justamente porque nenhum outro país a adotou.

As plataformas de redes sociais solicitaram que a votação fosse adiada até junho do próximo ano, para que uma avaliação, encomendado pelas autoridades, apresentasse um relatório final sobre a viabilidade de implementar a proibição.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fonte: gazetabrasil

Anteriores Bolsonaro acusa Moraes de fazer 'tudo o que não diz a lei' após ser indiciado por tentativa de golpe
Próxima Mais da metade dos ucranianos querem negociações de paz com a Rússia, aponta pesquisa