A manifestação aconteceu em frente à sede do Ministério da Defesa, em meio às negociações intensificadas sobre a situação na Faixa de Gaza, onde os reféns israelenses estão presos há mais de um ano.
Os ativistas, segundo o correspondente, agitavam bandeiras israelenses manchadas de vermelho e seguravam fotos de reféns, além de levantarem faixas apoiando as vítimas. Parentes de alguns dos reféns discursaram, pedindo a libertação de seus entes queridos.
Equipes de ambulância e forças policiais estão de plantão no local da manifestação, bloqueando o tráfego na área e montando barreiras para evitar possíveis distúrbios e bloqueios de rodovias vizinhas, o que aconteceu várias vezes durante protestos anteriores.
No início do dia, as brigadas Al-Qassam, braço militar do Hamas, acusaram Israel de lançar deliberadamente um ataque contra uma instalação em Gaza onde reféns israelenses estavam sendo mantidos.
O jornal norte-americano The Wall Street Journal relatou na quinta-feira (12), citando mediadores árabes, que o Hamas havia dito pela primeira vez desde o início da guerra em Gaza que poderia concordar com um acordo de cessar-fogo com Israel que permitiria que as forças israelenses permanecessem temporariamente no enclave após o fim dos combates.
Autoridades egípcias disseram na terça-feira (10) que uma delegação israelense esteve em Cairo para discutir um cessar-fogo em Gaza e acesso humanitário ao enclave palestino.
A delegação do Hamas se encontrou com o chefe de inteligência do Egito, Hassan Mahmoud Rashad, na segunda-feira (9), para falar sobre os esforços de cessar-fogo e a formação de um comitê de apoio público em Gaza.
No início deste mês, a emissora estatal israelense Kan informou que autoridades israelenses e palestinas envolvidas nos processos de negociações sobre um acordo na Faixa de Gaza em troca da libertação de reféns expressaram otimismo sobre as chances de chegar a um acordo na atual rodada de negociações.
Fonte: sputniknewsbrasil