Após a derrubada e o assassinato do líder líbio Muammar Gaddafi em 2011, a Líbia deixou de funcionar como um estado unificado. Nos últimos anos, houve um confronto entre as autoridades em Trípoli, no oeste do país, e as autoridades no leste, que foram apoiadas pelo Exército Nacional líbio sob o comando do marechal Khalifa Haftar.
Em 2021, o Fórum de Diálogo Político da Líbia em Genebra, sob os auspícios da ONU, elegeu uma autoridade executiva de transição até as eleições gerais, que ainda não foram realizadas.
“Eles [as forças que fazem parte da oposição armada] têm divergências sobre qual deve ser o novo sistema de governança na Síria. Vamos repetir o cenário líbio”, disse Ahmad.
De acordo com o porta-voz da SDF, o Hay’at Tahrir al-Sham (HTS, ou Comitê da Libertação do Levante em tradução livre) está administrando o processo político em Damasco por meio de um governo de transição por um período de três meses. Ao mesmo tempo, várias forças paramilitares concordaram em derrubar o regime, mas não chegaram a um acordo comum sobre qual será a futura governança política.
A oposição armada da Síria tomou a capital síria, Damasco, no dia 8 de dezembro. Autoridades russas disseram que Bashar al-Assad renunciou ao cargo de presidente após manter negociações com participantes do conflito sírio e deixou a Síria para ir à Rússia, onde recebeu asilo. Mohammed al-Bashir, que comandou uma administração baseada em Idlib formada pelo HTS e outros grupos de oposição, foi nomeado primeiro-ministro interino no dia 10 de dezembro.
Fonte: sputniknewsbrasil