Sistema antimíssil dos EUA no Pacífico não será capaz de interceptar ataques maciços, diz mídia


Na terça-feira (10), o Pentágono declarou que os Estados Unidos realizaram seu primeiro teste bem-sucedido de interceptação de um míssil balístico de médio alcance perto da costa de Guam. Na interceptação foi usado o sistema de defesa Aegis integrado com o radar AN/TPY-6 e sistema de lançamento vertical.
De acordo com o especialista militar Song Zhongping, citado pelo jornal, a razão pela qual os EUA implantam e testam sistemas de defesa antimíssil em Guam é porque eles estão usando a ilha como base militar para projetar suas forças perto da China e querem proteger seus ativos militares. No entanto, o especialista observa que, em face do surgimento de mísseis avançados da Rússia e da China, as possibilidades do sistema americano serão limitadas.

“Com o lançamento de um míssil hipersônico de alcance intermediário Oreshnik pela Rússia e a colocação em serviço do míssil balístico de alcance intermediário DF-26 pela China, as chances de o sistema americano de defesa antimíssil interceptar completamente esses modernos mísseis são baixas”, disse Zhongping.

Veículos militares chineses transportando mísseis balísticos DF-17 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2023

O especialista militar Zhang Xuefeng observou que, no caso de um ataque em larga escala, o sistema de defesa antimíssil não será capaz de interceptar todos os alvos.
O especialista acrescentou que as aquisições do míssil Standard Missile-3 Block IIA, usado na interceptação durante o teste, são limitadas devido ao seu alto custo, o que o torna “inviável para interceptar ataques em larga escala”, acrescentou Xuefeng.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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