Itamaraty repudia ataques na Síria e sugere que brasileiros deixem o país


Em um comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores exortou todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção e a garantir a proteção da população civil, assim como da infraestrutura do país.
O presidente Joe Biden se reúne com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e o secretário de Estado, Antony Blinken, na cúpula de líderes do Quad em Delaware, 21 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2024

O Brasil reiterou, ainda, a importância do pleno respeito ao direito internacional, em especial ao direito internacional humanitário, e reforçou o compromisso com a preservação da unidade territorial da Síria. O país reafirma seu apoio às resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e à busca por uma solução política e negociada para o conflito, que assegure a soberania e integridade territorial da nação síria.

“O Brasil reitera a necessidade de pleno respeito ao direito internacional, inclusive ao direito internacional humanitário, bem como à unidade territorial síria e às resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas“, diz a nota.

Em relação aos brasileiros que ainda se encontram na Síria, o Itamaraty informou que está acompanhando a situação de perto, por meio da Embaixada do Brasil em Damasco, e que, até o momento, não há registros de vítimas brasileiras entre os afetados pelos conflitos. No entanto, o governo brasileiro recomenda fortemente que os cidadãos brasileiros presentes no território sírio busquem deixar o país, caso ainda não o tenham feito.

Situação na Síria

A situação na Síria vem se agravando há algum a cada nova informação sobre os avanços de grupos militantes e mudanças políticas em meio ao conflito na região. Nesse sábado (7) e neste domingo (8), por exemplo, as investidas vêm crescendo cada vez mais.
No dia 27 de novembro, membros da Hayat Tahrir al-Sham lançaram, juntamente com vários grupos armados da oposição síria, uma ofensiva em grande escala contra o exército do país nas províncias sírias de Aleppo e Idlib. Ações na região retornaram pela primeira vez desde 2016.
Presidente sírio, Bashar al-Assad durante entrevista à Sputnik - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2024

Também na semana passada, em 30 de novembro, os radicais tomaram o controle da cidade de Aleppo, incluindo o aeroporto internacional e a base aérea de Kuwayris, algo que não acontecia desde a eclosão do conflito armado na Síria, em março de 2011, em que as forças governamentais enfrentam grupos armados de oposição e organizações terroristas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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