Em sua declaração ao Parlamento na quarta-feira (20), Healey reconheceu que “decisões difíceis são necessárias” do governo liderado pelo Partido Trabalhista para manter o país seguro enquanto enfrenta “crescentes ameaças globais”, incluindo aquelas decorrentes dos conflitos da Ucrânia e do Oriente Médio.
Reconhecendo “graves pressões financeiras no orçamento de defesa”, Healey disse que o Reino Unido vai agora retirar um total de cinco navios de guerra, incluindo os navios de assalto anfíbios HMS Albion e HMS Bulwark, grandes navios auxiliares RFA Wave Knight e RFA Wave Ruler, que podem fornecer suporte logístico ao resto da Marinha, e a fragata HMS Northumberland.
Além do mais, a entidade militar britânica removerá do serviço 14 helicópteros de transporte Chinook e 17 Puma, juntamente com 46 drones Watchkeeper. Este último será retirado em março do próximo ano, apesar de ter sido colocado em serviço em 2010.
Segundo o chefe da Defesa, o governo “tomou medidas imediatas, confirmando um valor adicional de £ 2.9 bilhões [R$ 21.2 bilhões] para o orçamento da Defesa em 2025-2026 para ajudar a começar a fixar as bases da defesa do Reino Unido”, acrescentando que “vai definir um caminho claro para gastar 2,5% do PIB em defesa”.
Healey também insinuou que mais ativos militares poderiam acabar na lista de cortes.
A decisão surge após o Serviço de Auditoria do Reino Unido ter alertado em dezembro passado que os militares tinham um buraco no orçamento de 16,9 bilhões de libras esterlinas (R$ 123,6 bilhões), apesar de um aumento de 46,3 bilhões de libras (R$ 338,8 bilhões) entre 2023 e 2033.
Fonte: sputniknewsbrasil