O Nissan Kicks foi lançado em primeira mão no Brasil, em 2016, para marcar a estreia da marca no segmento de SUVs compactos na América Latina. Não demorou para o modelo cair no gosto do público, que rapidamente o colocou entre os mais vendidos da categoria – mais de 300 mil unidades do Kicks já foram produzidas na fábrica da Nissan em Resende (RJ) nos últimos oito anos.
Com medidas muito parecidas com as do Honda HR-V de primeira geração, o Nissan Kicks é elogiado pelo bom espaço interno, que acomoda com certa folga quatro adultos. O SUV mede 4,30 metros de comprimento, 1,59 m de altura, 1,76 m de largura e 2,62 m de entre-eixos. O porta-malas de 432 litros, por sua vez, tem capacidade acima da média do segmento.
Desde o seu lançamento, o Kicks é vendido com apenas uma opção de motor: 1.6 16V flex aspirado de 114 cv de potência e 15,3 kgfm de torque, podendo ser combinado ao câmbio manual de cinco marchas ou automático CVT.
Apesar do porte de SUV compacto, o Nissan Kicks é um carro leve para o seu tamanho, pesando pouco mais de 1.100 kg, a depender da versão. O baixo peso contribui para o baixo consumo de combustível, um dos seus pontos fortes. No entanto, alguns proprietários do modelo reclamam que o desempenho do motor deixa a desejar, principalmente na estrada.
Em 2020, o Nissan Kicks passou por uma atualização visual e ganhou equipamentos, como o sistema de som Bose e assistências de condução, exclusivos da versão topo de linha.
Os proprietários do Nissan Kicks utilizam o site Reclame Aqui como uma das plataformas digitais para o registro de queixas a respeito do SUV. Há reclamações sobre defeitos na caixa de direção e até mesmo sobre quebra do eixo traseiro.
No entanto, é o sistema antitravamento (ABS) dos freios o motivo das queixas mais recorrentes.
A Nissan respondeu a reclamação e pediu para o consumidor levar o veículo a uma concessionária de sua cidade. O cliente, por sua vez, elogiou o atendimento da marca, mesmo com o seu carro fora do prazo da cobertura de fábrica.
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Fonte: direitonews
