O Fiat Fastback não inventou a roda, mas antecipou uma tendência. O SUV da marca italiana incorporou o visual cupê que ficou famoso em carros como Audi Q3 Sportback, BMW X4, Mercedes-Benz GLC Coupé e tantos outros no segmento de entrada. Atualmente, sua versão mais barata custa R$ 119.990.
A sacada foi bem-sucedida. E o que corrobora são os resultados em vendas: 39 mil unidades do Fiat Fastback foram emplacadas entre janeiro e outubro de 2024; uma boa média de 3.900 unidades/mês.
Evidentemente, há pontos fortes que causam inveja nos rivais e também falhas a serem corrigidas. Por isso, Autoesporte elegeu cinco razões para comprar e outros cinco motivos para fugir do Fiat Fastback. Confira abaixo:
1 – Mecânica
O Fastback tem três opções mecânicas: 1.0 turbo flex de 130 cv e 20,4 kgfm, com câmbio CVT de sete marchas; a mesma opção 1.0, mas com sistema híbrido leve de 12V; e 1.3 turbo flex de 185 cv e 27,5 kgfm, com câmbio automático de seis marchas. Este último também equipa o desejado Abarth, a versão esportiva com diversos incrementos estéticos. Por conta da reputação de ambos os motores, o Fastback tem opções para quem procura conforto, economia de combustível e esportividade.
2 – Visual
Design não é uma característica tangível, mas o Fastback é um carro que agrada mais do que causa rejeição. A pegada de SUV cupê, inspirada nos carros premium alemães, é indiscutivelmente um dos pontos que mais atraem novos donos ao Fiat. Há quem comente sobre a evidente desproporção por conta da distância entre-eixos, mas o Fastback ainda sim se sai bem.
3 – Porta-malas
O Fastback tem um super porta-malas com 516 litros de capacidade. Nenhum outro carro na categoria chega perto disso. Atrás dele, surge o Citroën Basalt, com 490 litros, e o Renault Duster, com 475 litros.
4 – Equipamentos
O pacote de equipamentos do Fastback é honesto. Apesar da ausência do ACC (que abordaremos mais à frente), o SUV tem chave presencial a partir das versões intermediárias, central multimídia com pareamento sem fio, painel de instrumentos digital e volante multifuncional (com um botão para acionar o modo sport). Outro ponto forte é que as duas saídas de ventilação para os ocupantes do banco traseiro são itens de série.
5 – Consumo
A versão 1.0 turbo flex do Fastback tem um dos melhores consumos da categoria. Segundo o Inmetro, faz 8,1 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada. Com gasolina, o SUV pode marcar 12,6 km/l em ciclo urbano e 13,9 km/l em meio rodoviário.
1 – Dirigibilidade
A dirigibilidade do Fastback é um tanto quanto desengonçada. Isso se deve ao comprimento de sua carroceria, de 4,42 metros, em comparação com a distância entre-eixos, de 2,53 m. Principalmente ao superar lombadas, o SUV parece uma “gangorra”. Já o curso da suspensão e o trabalho dos amortecedores é coerente.
2 – Espaço interno
Aproveitando que acabamos de citar a distância entre-eixos de 2,53 m, o Fastback deve bastante no espaço interno. Até o Citroën Basalt, recém-lançado e muito mais barato, tem um habitáculo mais generoso. Inclusive, comparamos os modelos. Você pode conferir o vídeo com as impressões de ambos mais abaixo.
3 – Qualidade do acabamento
Nessa categoria, todos os carros oferecem acabamento feito de plástico duro. O Fastback até brinca com texturas e cores, mas a mesma simplicidade de carros como Pulse e Argo é bem evidente. Aliás, já mencionamos que toda a cabine é a mesma do hatch compacto?
4 – Itens de segurança
Outro ponto negativo do Fastback é o fato de oferecer apenas quatro airbags (os frontais obrigatórios e as duas bolsas laterais). Concorrentes como Volkswagen Nivus, Hyundai Creta e Chevrolet Tracker têm seis bolsas de série. Além disso, não há controle de cruzeiro adaptativo para auxiliar o motorista em suas reações no trânsito.
5 – Isolamento acústico
Por fim, uma característica muito comentada do Fiat Fastback é o seu isolamento acústico. Em comparação com Hyundai Creta, Volkswagen T-Cross e outros concorrentes, o SUV transmite para a cabine tanto o som do motor quanto os barulhos externos.
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Fonte: direitonews